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Lily-Rose Depp
Lily-Rose Depp em Cannes. Foto: Samir Hussein/WireImage

Filha mais velha de Vanessa Paradis e Johnny Depp, Lily-Rose Depp parece ter cruzado a fronteira que a tornava apenas mais uma herdeira de pais artistas consagrados que sonhava trilhar o mesmo caminho profissional deles fazendo uso do sobrenome. Modelo e atriz desde os 14 anos, a jovem nascida há 24 em Paris é a protagonista de “The Idol”, nova série da HBO que tem estreia marcada para o dia 4 de junho nos Estados Unidos. A produção teve seu primeiro trailer oficial divulgado durante o Festival de Cannes, no qual Lily marca presença desde criancinha, e desde então boa parte do público e da imprensa passou a vê-la com outros olhos.

The Idol": Série com The Weeknd e Lily-Rose Depp ganha nova prévia picante;  assista
Divulgação/HBO

Em “The Idol”, que foi co-criada por The Weeknd e também é co-estrelada pelo rapper canadense, Lily interpreta Jocelyn, uma aspirante a popstar que sofre um colapso nervoso e abandona a própria turnê, passando a se dedicar para reconquistar o título de “Cantora Mais Sexy da América” que um dia lhe foi dado. Em meio a tudo isso, surge no caminho dela um guru de autoajuda (papel de The Weeknd) que torna toda a situação ainda mais maluca (ainda que espantosamente condizente com os dias atuais).

Embora venha sendo massacrado pela crítica especializada (a revista “Rolling Stone” classificou como “bruto, nojento e pior do que o pior que pode ser imaginado”), “The Idol” é o tipo de produção que pode colocar Lily no mapa de Hollywood, ou aquilo que os frequentadores da meca do showbiz chamam de “big break”. Sua performance foi mais do que aprovada e, acima de tudo, trata-se de uma atração bem estabelecida, uma vez que irá ao ar no horário nobre da HBO e promete fazer barulho.

Lily tem no currículo várias pontas em longas dos mais variados tipos, sem grande projeção. Ela também já modelou para marcas como Chanel, uma das favoritas de sua mãe, que era amiga de longa data de Karl Lagerfeld. Seu outro trabalho de destaque, ainda em fase de pós-produção, é o filme de terror “Nosferatu”, uma versão mais gótica sobre o icônico vampiro de mesmo nome com direção é de Robert Eggers, ainda sem previsão de lançamento.

Em solo hollywoodiano, descendentes de grandes nomes já estabelecidos costumam ser celebrados e aceitos desde que provem merecer tal tratamento, do contrário serão descartados. Um exemplo é Sofia Coppola, que fez début como atriz em um dos capítulos da trilogia “O Poderoso Chefão”, trabalho mais famoso de seu pai, Francis Ford Coppola. Ela classificou a experiência como traumática, mas também como fundamental para a descoberta de seu maior dom, como cineasta. E das boas. Assim como Sofia, Lily demonstra ter maturidade o suficiente para usar esse seu “big break” como a ferramenta que apontará qual direção seguir nesse momento crucial, seja na frente ou atrás das câmeras.

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