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Harry e Meghan Markle
Getty Images

Feitas as contas, e mais de dois anos depois do #Megxit, já é possível dizer que Meghan Markle e o príncipe Harry acertaram quando trocaram as benesses financeiras da monarquia britânica pela oportunidade de tentar ganhar a vida por méritos próprios em Hollywood.

Desde janeiro de 2020, por exemplo, a duquesa e o duque de Sussex embolsaram estimados US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) graças aos vários contratos que fecharam com gigantes do entretenimento como a Netflix, que pagou a eles US$ 100 milhões (R$ 502 milhões) para a produção de atrações a serem incluídas em seu catálogo.

A primeira delas, “Heart of Invictus”, que está em fase de pós-produção, é uma série documental sobre a organização dos Jogos Invictus, uma competição multiesportiva para soldados e veteranos de guerra feridos e incapacitados que o ex-royal criou em 2014, e que considera ser seu maior legado como Sua Alteza Real.

Harry abriu mão do título, junto com Meghan, quando disse adeus para a realeza do Reino Unido e rumou para a Califórnia, terra dela, que por lá, e como atriz, conseguiu juntar uns US$ 4 milhões. Os dois também levaram pra casa US$ 75 milhões (R$ 376,5 milhões) do Spotify, que os contratou para produzir podcasts, e US$ 25 milhões (R$ 125,5 milhões) da gigante editorial americana Penguin Random House, para escrever livros.

E isso sem contar a herança de £ 10 milhões (R$ 62,5 milhões) que recebeu da mãe, a princesa Diana, morta em 1997, mais as outras £ 25 milhões (R$ 156,2 milhões) que herdou da bisavó, a rainha-mãe, que morreu aos 101 anos em 2002 e deixou muito mais dinheiro para seu bisneto do que para o irmão dele, o príncipe William, sob a justificativa de que esse último um dia será rei e terá muito mais do que qualquer outros dos Windsors que ainda estiverem vivos. E olha que na época Sua Majestade provavelmente nem sonhava que um dia o caçula do príncipe Charles daria as costas à Coroa…

Os Sussexes também torcem para poder cair na estrada o quanto antes possível com uma turnê de palestras, cobrando cada um US$ 100 mil (R$ 502 mil) por aparição. Eles tinham planos de fazer isso lá atrás, logo que fixaram residência nos Estados Unidos, mas daí veio a pandemia e mudou tudo, para os dois e para o resto do mundo.

Harrry também se tornou, em março do ano passado, executivo da BetterUp Inc., uma empresa americana fornecedora de cursos online sobre saúde mental, com salário de US$ 122 mil anuais (R$ 612,4 mil) – para um, basicamente, primeiro emprego na iniciativa privada, tá mais do que bom.

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