Banido de marcar presença nas cerimônias do Oscar dos próximos dez anos e também de ser indicado a qualquer uma das categorias da maior premiação do cinema até 2032, Will Smith ao menos pode comemorar o fato de que seu livro de memórias “Will by Will Smith” (“Will por Will Smith”, em tradução livre), que foi lançada em novembro do ano passado e logo se tornou um best-seller, voltou a figurar na lista dos 150 mais vendidos nos Estados Unidos.
No ranking compilado pelo jornal “USA Today”, a autobiografia de Smith ocupa a 73ª posição, em razão de toda a polêmica sobre o #TapaGate que seu autor criou e que o fez ganhar as manchetes como nunca. Como dizem os americanos, “publicidade ruim também é publicidade”.
Devolver estatueta?
O ator de 53 anos agora está sofrendo pressões para devolver a estatueta de Melhor Ator que recebeu por sua excelente atuação em “King Richard: Criando Campeãs”. A punição da Academia, sem precedentes, lhe foi aplicada na semana passada pela entidade por causa da bofetada que o astro deu em Chris Rock apenas alguns momentos antes de receber a maior honraria de sua (até então) minuciosamente bem construída carreira cinematográfica.
Em artigo à “Variety”, uma das maiores publicações sobre o showbiz mundial, Harry Lenix, que atuou em filmes como “Ray” e “Homem de Aço”, chegou a defender que a devolução do prêmio seria a única forma de o protagonista de filmes cujas bilheterias somadas chegam perto dos US$ 7 bilhões (R$ 33 bilhões) “recuperar a honra”.
Algo nesse sentido provavelmente já deve estar sendo considerado por Sydney Ann Neuhaus, a executiva americana especializada em controle de danos que Smith contratou dias atrás em uma tentativa de não deixar sua imagem pública ir pelo ralo. À parte a assessoria de imagem, Smith já tem um plano B pro caso de vir a ser considerado “persona non grata” em Hollywood, que tem a ver com a firma de venture capital da qual é sócio.
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