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Donald Trump
Donald Trump || Créditos: Reprodução
Donald Trump
Donald Trump || Créditos: Reprodução

A conta é da “Bloomberg”: os 1459 dias de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos desde sua posse em 20 de janeiro de 2017 podem ter custado ao republicano US$ 500 milhões (R$ 2,65 bilhões), ou cerca de US$ 342,7 mil (R$ 1,82 milhão) a cada 24 horas em que o político se manteve no cargo mais importante do mundo. Segundo a agência de notícias econômicas, que compila um ranking internacional de bilionários, Trump assumiu a Casa Branca com uma fortuna então estimada em US$ 3 bilhões (R$ 15,9 bilhões), mas viu seu patrimônio cair para os atuais US$ 2,5 bilhões (R$ 13,2 bilhões) de lá pra cá em razão, sobretudo, das consequências que seu discurso de extrema-direita tiveram sobre seus negócios no segmento de “real estate”.

Isso fica claro diante do fato de que a crise financeira causada pela pandemia de Covid-19 a princípio até afetou as fortunas de outros grandes empreendedores imobiliários americanos como ele, que acabaram se recuperando em poucos meses e, na maioria dos casos, estão até mais ricos. Trump, por sua vez, continua vendo o valor de suas propriedades e dos aluguéis que cobra de seus inquilinos caindo forte, já que muitos tentam se desvincular dele e de sua retórica extremista.

E a invasão ao Capitólio no último dia 6, que teve o incentivo de Trump nas redes sociais, tornou a situação dele ainda mais crítica. Só para se ter uma ideia, várias grandes marcas que pagam milhões de dólares por ano para ocupar áreas comerciais que pertencem à Trump Organization em Nova York estudam romper esses contratos de locação sob a justificativa de não quererem nada com alguém que tentou dar um golpe de estado nos EUA.

E isso sem falar nos grandes bancos que já mandaram avisá-lo que seus cofres estão permanentemente fechados para a empresa, com destaque para o Deutsche Bank – justo seu maior credor, com mais de US$ 340 milhões (R$ 1,8 bilhão) em empréstimos avalizados pessoalmente pelo chefe do executivo americano. Há quem diga que Trump, cujas empresas já decretaram falência seis vezes, não terá crédito na praça para orquestrar mais uma volta por cima depois de sua despedida do poder na próxima quarta-feira. (Por Anderson Antunes)

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