Tão logo cair na real e entender que vai ter mesmo que dizer adeus à Casa Branca em 20 de janeiro de 2021, Donald Trump voltará a ter uma vida normal, certo? Na verdade, longe disso, já que existe uma série de regras que ex-presidentes dos Estados Unidos são obrigados a cumprir quando deixam o cargo oficialmente, e Glamurama aproveita o clima eleitoral que ainda paira sobre o país (e que, graças à teimosia de Trump, que se recusa a reconhecer a vitória de Joe Biden, deverá perdurar por semanas e talvez até meses) para listar alguns desses “must do’s”. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)
Trump nunca mais vai poder dirigir em uma estrada aberta
Tá certo que o atual presidente americano nunca foi visto com muita frequência ao volante, mas ser proibido de dirigir talvez o deixe incomodado. E no caso dos ex-presidentes dos EUA, a proibição tem a ver com os segredos que eles levam consigo quando deixam o poder. Como terão agentes do Serviço Secreto cuidando de sua segurança pelo resto da vida e em tempo integral, guiar seus carros sozinhos e, por consequência, se expor ao risco de serem sequestrados, é algo que ficará no passado deles.
Eles podem deixar o trabalho, mas o trabalho não os deixará
Muita gente pode ficar surpresa ao descobrir que ex-presidentes dos EUA continuam sendo informados sobre assuntos delicados de estado mesmo depois do fim de seus mandatos e pelo resto de suas vidas. É que os segredos que dizem respeito à segurança dos americanos não têm data para expirar, e nesse caso o melhor sempre é compartilhar essas informações preciosas com todos que podem contribuir para o bem comum de todos. Sem falar dos riscos que eles continuam correndo mesmo na “aposentadoria”, claro.
Mesmo não sendo fã de livros, Trump terá que erguer uma biblioteca
Trump não costuma ler nem seus próprios livros, e o máximo de leitura diária que ele pratica é ficar a par do que é escrito a seu respeito nos jornais dos EUA. Ainda assim, uma lei americana estabelecida em 1955 obriga todos os ex-ocupantes da Casa Branca a construírem bibliotecas em algum lugar de lá nos quais serão arquivados todos os documentos não sigilosos relativos aos seus mandatos. Dizem que Trump pensa em mandar fazer a sua na Flórida, onde ainda conta com bastante apoio popular.
Trump terá ainda menos privacidade como ex-presidente
Uma das maiores reclamações feitas por ex-presidentes americanos tem a ver com a privacidade que eles perdem por conta do cargo que ocuparam. Barack Obama, por exemplo, já disse que suas férias são complicadas, uma vez que ele e sua família não podem fazer nada sem uma penca de homens armados ao seu redor. Trump terá o mesmo problema, com um diferencial: dizem que os agentes do Serviço Secreto dos EUA que o servem não lhe suportam, inclusive porque o atual mandatário americano teria infectado vários com Covid-19 quando contraiu a doença e se recusou a fazer quarentena.
Ele precisará abrir mão de seu smartphone
Por fim, Trump terá que abrir mão do smartphone que usa desde que se tornou presidente. O aparelho é proibido para chefes de estado americano, por questões de segurança, mas ele conseguiu convencer sua equipe de segurança que o uso do seu é fundamental para seus afazeres diários. Mas esse “privilégio” cairá por terra quando o republicano se tornar um ex-presidente, o que certamente dificultará sua vida no Twitter. Aliás, Trump também perderá a proteção que o microblog dá a líderes mundiais para que publiquem de tudo, até mesmo “fake news”, e assim correrá o risco de ser banido para sempre de seu canal de comunicação com os apoiadores número um.
- Neste artigo:
- agentes,
- Casa Branca,
- Donald Trump,
- eleição,
- ex-presidente,
- ex-presidentes,
- joe biden,
- regras,
- Serviço Secreto,