O anúncio de que “Friends” terá um episódio especial produzido pela HBO Max, e que quase quebrou a internet na semana passada, serviu para “ressuscitar” uma dos causos de bastidores mais famosos envolvendo a principal protagonista da sitcom: Jennifer Aniston, claro. Sem nenhum trabalho de sucesso no currículo antes de ser escolhida para interpretar a patricinha Rachel Green na telinha e bastante depressiva, a megastar de 51 anos recém-completados usou os últimos US$ 100 (R$ 439,30) que tinha no banco para pagar por um book, que então enviou para várias agências de talento de Hollywood.
Na época, lá por 1993, tudo que Jen queria era conseguir um job em um comercial ou coisa do tipo e, na melhor das hipóteses, uma pontinha em alguma daquelas novelas americanas que duram décadas e são exibidas pela manhã nas redes de televisão dos Estados Unidos, mas em compensação raramente transformam seus atores em grandes nomes. Caso contrário, havia decidido a então futura estrela, seria hora de buscar uma nova profissão bem longe da meca do showbiz.
O que Aniston não esperava é que suas fotos acabariam nas mãos de Warren Littlefield, então um dos principais diretores da “NBC”, que produziu e levou “Friends” ao ar durante dez anos, entre 1994 e 2004. Semanas antes, ele tinha sido abordado em um posto de gasolina pela atriz em começo de carreira, que lhe pediu um emprego. Como lembrou dela, Littelfied mandou chamá-la para fazer um teste, a princípio para viver Monica Geller, papel que acabou ficando com Courteney Cox.
Mas o executivo logo viu que Aniston, com seu look de garota californiana, tinha mais jeito de Rachel Green, assim como Marta Kauffman e David Crane, os criadores da atração icônica. O resto é história, mas vira e mexe a reviravolta que a permitiu transformar US$ 100 (R$ 439,30) em uma fortuna de US$ 200 milhões (R$ 878,6 milhões) que ela tem hoje em dia volta a render notícias, a fim de provar que tudo na vida acontece por um motivo. A propósito, Jen e seus colegas de “Friends” vão embolsar US$ 2 milhões (R$ 8,9 milhões) cada um pelo especial da HBO Max que é desde já um dos programas mais aguardados do ano. (Por Anderson Antunes)