Em uma entrevista para o “The New York Times”, publicada nesta sexta-feira, Elon Musk foi das risadas histéricas ao choro e revelou que anda trabalhando até 120 horas por semana, não raramente dorme no chão de uma das fábricas de sua montadora de carros elétricos, a Tesla, e tem feito uso com certa frequência de Ambien, um medicamento que induz ao sono bastante popular nos Estados Unidos.
O bilionário confessou ainda que 2018 está sendo o pior ano de sua carreira e que está precisando de férias, sendo que o último “break” dele foi em 2001 e forçado, por conta da malária que contraiu em uma viagem de negócios para a África. “Tem sido doloroso, estou sofrendo mesmo”, queixou-se o executivo, que sonha em colonizar Marte a partir de meados do ano que vem.
Musk se envolveu em várias polêmicas recentemente, inclusive uma briga virtual com a cantora Azealia Banks. Mas nenhuma lhe causou tanta dor de cabeça quanto o anúncio que fez no Twitter há pouco mais de uma semana sobre seu interesse de tirar a Tesla da bolsa de valores em um negócio que exigiria mais de US$ 72 bilhões (R$ 283,6 bilhões) – a fortuna pessoal dele é estimada em US$ 20,6 bilhões (R$ 81,1 bilhões).
Ao “Times”, Musk disse que poderia levantar a grana por meio de empréstimos e sugeriu que também contaria com o apoio do fundo soberano da Arábia Saudita, mas não deu muitos detalhes sobre seu mais novo plano ambicioso. Em tempo: o tuíte controverso chamou a atenção das autoridades que regulam o mercado de capitais dos EUA que abriram uma investigação sobre o caso. (Por Anderson Antunes)
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