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Tina Knowles || Créditos: Getty Images
Tina Knowles Lawson || Créditos: Getty Images

Tina Knowles Lawson, mãe de Beyoncé e Solange Knowles, é colecionadora de arte desde a juventude, tendo arrematado nessa época sua primeira obra – uma pintura abstrata – por US$ 500 (R$ 1.880). “Provavelmente era uma réplica, mas era tão bonita e estava em um quadro. Foi assim que descobri como é importante levar arte para a casa. Isso me fez sentir bem todos os dias”, disse a matriarca em entrevista à “Vanity Fair”. 

Hoje, sua coleção é rica em arte afro-americana e reúne peças de artistas renomados como Romare Bearden, Elizabeth Catlett e Henry Ossawa Tanner – a expatriada afro-americana da virada do século que ficou famosa depois de se mudar para Paris –, e peças de pintores contemporâneos como Toyin Ojih Odutola, Genevieve Gaignard, Toyin Ojih Odutola e de sua sobrinha, Dominique Beyoncé.

Logo, a relação das filhas com a arte vem de berço: “Quando minhas filhas estavam crescendo foi muito importante para mim que elas vissem imagens de afro-americanos. Estou muito feliz, pois as duas estão realmente conscientes da cultura delas e acho que muito disso tem a ver com o contato diário com essas imagens.”

Obras do acerto de Tina: “Five Lithographs for Our Grandmothers” (1994), de John Biggers, e “Me Too”(2018), de Genevieve Gaignard || Créditos: Divulgação/ Charles Agvent/Charles Agvent

Solange, por exemplo, fez recentemente performance no Guggenheim, em Nova York; no Chinati Foundation, em Marfa; no Tate Modern, em Londres; e no Hammer Museum, em Los Angeles. Já Beyoncé foi além ao gravar com Jay-Z o comentadíssimo “Everything Is Love” em pleno Louvre, em Paris, em que as obras da coleção afro-americana do museu ganharam destaque no clipe“Acho que foi importante minha mãe ter nos cercado com imagens de artes africanas e afro-americanas fortes, positivas e poderosas para que pudéssemos refletir e nos ver nelas”, disse Beyoncé em entrevista ao “New York Times”, em 2017. E o “bichinho da arte” já picou a nova geração da família: em março, Blue Ivy Carter, primogênita de Beyoncé e Jay-Z, fez uma oferta de US$ 10 mil (R$ 37.660) para arrematar uma obra no Wearable Art Gala, em Los Angeles.

Jay-Z em frente à obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault, e a obra “Retrato de uma mulher negra” de Marie-Guillemine Benoist, ambas em display no Louvre e que aparecem no clipe de “Everything Is Love” || Créditos: Reprodução

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