Mais sobre a novela que se tornou a lavação de roupa suja em público do clã Farrow-Allen. Filha adotiva de Woody Allen e de Mia Farrow e suposta vítima de abuso do diretor de “Manhattan” na infãncia, Dylan Farrow não gostou de saber que o pai andou dizendo por aí que deveria ser “o rosto” do movimento #MeToo, já que nunca foi acusado por nenhuma outra mulher de ter cometido qualquer crime sexual além da herdeira de 32 anos, e ainda assim de maneira que considera suspeita.
Recentemente, Allen classificou as acusações feitas por Dylan há anos como “falsas” e deu a entender que tudo não passou de uma desavença entre um casal que se separou de forma dramática – ele e Mia romperam no começo dos anos 1990 depois que o cineasta se envolveu romanticamente com outra filha adotiva deles, Soon-Yi Previn, com quem se casou em 1997 e divide o mesmo teto até hoje.
“O que Woody Allen falou outro dia apenas demonstra o desespero dele em salvar a própria carreira, que está em decadência…”, Dylan postou no Twitter. “Tudo que ele diz é parte de um calculado golpe publicitário para criar dúvidas sobre as alegações plausíveis das quais é alvo. Todos nós sabemos que homens poderosos são capazes de tudo para silenciar e descreditar seus opositores”.
Em 2014, Dylan confirmou em uma entrevista em rede nacional nos Estados Unidos que foi abusada por Allen quando era criança, conforme a mãe dela já havia dito em 1992. No mês passado, no entanto, Moses Farrow – irmão da atriz – garantiu que a grande vilã dessa história é Mia, que teria sido “emocionalmente abusiva” quando todos eles moram juntos e criou versões fantasiosas de coisas que jamais aconteceram só para se vingar do ex. Que trama! (Por Anderson Antunes)
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