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Flavia Alessandra, capa da Revista J.P de agosto || Créditos: Mauricio Nahas/Revista J.P

Vilã na novela das 6, em setembro Flávia Alessandra emenda uma comédia romântica no cinema e segue direto para uma viagem de férias com a família. Não sabe ainda o destino, mas diz que vai ser bem longe. Aos 42 anos, ela mantém a leveza não só de espírito, mas também de corpo.

Por Paulo Sampaio para a Revista J.P de agosto
Fotos: Maurício Nahas
Styling: Luna Nigro
Beleza: Marcos Proença

Difícil acreditar que Flávia Alessandra acordou às 5h30 no Rio de Janeiro, pegou a ponte aérea das 8h15, desembarcou perto das 9h30 em São Paulo e agora está no camarim de um estúdio na Vila Leopoldina, na zona oeste da cidade, preparando-se para fazer a capa da revista. Chegou lépida e faceira, zero cara de sono, animada como uma garota de 20. Aos 42, ela mantém o corpo enxuto, o cérebro ágil e a chamada “simpatia contagiante”. Entrevistada dos sonhos, a atriz tem assunto para qualquer conversa. Só lançar um tema, ela vai. Carreira, família, viagens, cachorros… O encontro com o cabeleireiro Marcos Proença, amigo de longa data, registra uma pororoca de alegria. “Prô!!” “Flá!!” O cabelo está platinum blonde por conta de Sandra, sua personagem na novela das 6, “Êta Mundo Bom”, cuja trama se passa nos anos 1920.  Ardilosa, calculista, ruim que só ela, Sandra faz tudo para arrancar o dinheiro da tia, Anastácia (Eliane Giardini). Normalmente, as vilãs são mais marcantes – o público adora odiá-las. Será que é mais difícil interpretá-las? “Fazer mocinha também não é fácil. O bom personagem é o que vem com o texto recheado. Mas, às vezes, você não é nem uma coisa nem outra, como a Alzira (Duas Caras, 2007), e vira um fenômeno de audiência”, diz.

Flávia emenda o fim da novela com as filmagens da comédia romântica “O Amor Dá Trabalho”, de Alê Machado, com Bruno Garcia e Leandro Hassum. Até o fechamento desta edição, ela continuava loira. A produção estudava se a personagem do longa seria morena. A possibilidade era 50%. Depois de filmar, a atriz embarca com o marido e as duas filhas para um lugar distante, ainda não sabe precisar a longitude: “Pode ser China, Japão, Indonésia. É que dessa vez vai a família toda, eu, Otaviano e as meninas, então queremos um destino que a gente não possa ir toda hora”. Da última vez em que foi longe, desembarcou na Rússia. Com ar de criança desbravadora, ela conta que em Moscou comeu no museu do estrogonofe: “É igualzinho (à versão brasileira), só que com mais mostarda”. Casada há dez anos com o ator Otaviano Costa, ela teve com ele Olívia, 5. A filha mais velha, Giulia, 16, do casamento com Marcos Paulo, é atriz. Fez teatro, “Malhação” e segue ótima aluna na escola. “A Giugiu tirou a maior nota de álgebra de toda a região de Jacarepaguá e Barra”, diz a mãe orgulhosa, usando um tom de comédia leve.

Esse aspecto divertido de sua personalidade transmite a ideia de um ser descomplicado – e sem grandes constrangimentos no trato social.  Timidez ali passou longe. Teste: como será que ela faz, por exemplo, quando vai assistir a um amigo no teatro e precisa cumprimentá-lo nos bastidores, mesmo sem ter gostado do espetáculo? Flávia ri: “O Ary Fontoura (Quinzinho na novela), que é genial, tem uma saída ótima para esse tipo de situação. Você chega no camarim e diz: ‘Não tenho palavras!’. Tá resolvido!”. Todos acham graça. Duas ou três frases depois, o assunto é “cachorro”. Ela fala do amor por Lola, sua buldogue francês, e Dart, uma vira-lata agraciada com a misericórdia de Giulia, que a salvou de uma vidinha errante nas ruas da Barra. Flávia ilustra as histórias dos cães com fotos deles em poses meigas. Todos ao redor fazem biquinho e gemem dizendo “ah, que fofo!”.

Pronto. O primeiro look está quase finalizado. Flávia, que chegou relativamente comportada dentro de uma calça de couro preta, botas Céline de cano curto na mesma cor e blazer verde-musgo, agora veste saia lilás “Stella” – com um quê de Mary Quant –, camisa estilo pijama de seda vermelha estampada e, por cima, um tricô branco TalieNK.  “Amo!”, diz ela, ao responder se gosta de fazer capas de revista. “O Diego (Senra, assessor) é que tem de me segurar, senão aceito todos os convites.” A turma que grava o making of da entrevista pede a ela que desfile entre o camarim e o set, e então ela reabilita os conhecimentos adquiridos quando era “modelo e manequim”, na adolescência, e sensualiza. Confessadamente gulosa, ela diz que comete todos os pecados gastronômicos imagináveis. Adora fritura, doce, cerveja e come mesmo.  Paga a cota do sacrifício praticando “exercícios variados” três vezes por semana.  Gosta? “Gente, eu não conheço ninguém que acorda dizendo: ‘Ai, que vontade de malhar!’” Há controvérsias. Mas não importa. No caso de Flávia, três vezes por semana dão mais do que conta de suas eventuais extravagâncias à mesa.

Siga a seta e confira o editorial da Revista J.P com Flávia Alessandra e, mais abaixo, o “Invasão Glamurama” com o making of dos cliques.

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