Por André Rodrigues para Modo de Vida da Revista Joyce Pascowitch de julho
Um arquiteto vende segurança. “Na minha casa, eu quero o contrário disso. Ela é um laboratório em que eu testo de tudo”, contesta Guilherme Torres, o cara que está com seu estúdio cheio de gente jovem reunida, abalando as estruturas do metiê design por estas bandas. Ele mesmo, que, há alguns anos, não conseguia ver seus projetos veiculados em revistas nacionais porque “elas queriam casas tipo comercial de margarina: fofas e certinhas”, hoje é o arquiteto brasileiro mais publicado internacionalmente.
A casa de Gui Torres não é somente um lar, mas, principalmente, um statement. No espaço – em constante transformação – de 160 metros quadrados dividido em dois andares e uma meia dúzia de ambientes, Torres imprime seu atual mood supercolorido, com direito a intervenção de street art nos armários da cozinha e paisagismo assinado pelo bamba Alex Hanazaki. Há um ano e meio instalado em São Paulo, o neon na fachada dá o texto para quem ainda não captou: aqui tem gente corajosa. E livre.
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