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Arte
Duas pinturas e dez desenhos que representam saunas, piscinas e banheiros públicos compõem a belíssima mostra da artista brasileira Adriana Varejão, numa galeria do Chelsea, em Nova York. Os azulejos que revestem esses interiores virtuais se desenvolvem a partir da complexa perspectiva que, por sua vez, forma uma ilusão de tridimensionalidade. Com maestria, a artista joga com planos de luz e sombra que atraem o olho, de primeira, e em seguida, a alma. Nas duas pinturas, uma delas monumental, Varejão demonstra o completo domínio da linguagem pictórica. A sensualidade e poesia predominam.
Two paintings and Ten Drawings
Lehmann Maupin Gallery
Até 10 de julho

Ambientação da expo de Adriana Varejão

Refletor
Times Square virou um palco iluminado! Inspirado no modelo dinamarquês, o prefeito Bloomberg fechou os quarteirões da Broadway entre as ruas 47 e 42 esperando assim diminuir o número de carros que circulam em Manhattan. E o que o povo fez? Puxou as cadeiras (as 350 cadeiras são cortesia de um grupo de homens de negócios) e instalou-se para curtir o carnaval de luzes dos anúncios, trabalhar no lap top, tomar banho de sol, ou simplesmente fazer uma pausa enquanto os carros se amontoam na faixa de trânsito. A opinião do novaiorquino, em geral, é positiva. Mas não se atreva a perguntar aos taxistas o que eles pensam dessa novidade.

Pechincha

Colecionar arte não é privilégio. Com paixão e apenas US$ 100 é possível comprar arte assinada por grandes artistas. E a venda anual da Acria – Aids Community Research Initiative of America – é um ótimo lugar para se começar uma coleção. A edição deste ano tem curadoria da artista Jane Holzer, que convidou artistas renomados como Kenny Scharf e Terence Koh, entre outros, para produzir edições de alta tiragem em fotografia e outras mídias que têm 100% de suas vendas revertidas às pesquisas da Aids. É isso mesmo: comprem arte e façam o bem.
Unframed 2009
até 3 de junho
15 Union Square West
US$ 20
Preços das edições a partir de US$ 100

Foto de Jane Holzer, curadora da venda especial

Escorredor

A gastronomia novaiorquina é caracterizada por novidades culinárias que fazem uma aparição repentina e muitas vezes desaparecem de cena, do mesmo modo como chegaram. Mas o ramen – a sopa de macarrão japonês – , que fez uma entrada triunfal pela mão do chef  David Chang , do Momofuku , parece que veio para ficar. O novo templo do ramen é o Ippudo, no East Village, que faz parte de uma cadeia de mais de 50 restaurantes no Japão. Quem diria! O ramen do Ippudo feito artesanalmente e preparado com ingredients frescos, vegetais e carnes que emanam um cheiro delicioso que vai até a rua. E por US$15 não se pode comer melhor. Atenção: não se reservam mesas e as filas lá fora são longas.
Ippudo
65 Fourth Avenue com a Rua 9

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