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Moldura

Este ano marca o centenário de um dos grandes pintores do século 20, o inglês Francis Bacon, nascido em Dublin, em 1909. Para celebrar a data, o Met abre uma retrospectiva, a primeira em mais de 20 anos, da qual fazem parte 130 trabalhos que cobrem os períodos mais significativos de sua longa carreira. A mostra apresenta uma reavaliação da obra de Bacon a partir de arquivos que apareceram depois de sua morte, em 1992.  A pintura de Bacon lida com personagens tortuosos, figuras expressivas, dominadas por fortes emoções,cheias de mistério e, curiosamente, muito  sofisticadas.  São telas que continuam a chocar.
Francis Bacon: A Centenary Retrospective
Metropolitan Museum of Art
Até 16 de agosto

Quadro que integra a exposição de Francis Bacon
Expansão
A ala de Arte Americana do Met, The American Wing, está de cara nova, a um custo de US$ 100 milhões. Valeu a pena. O pátio, que era sóbrio e sem graça, desfruta, agora, de ampla luz do sol que entra pelos janelões de vidro: a vista para o parque é linda. Os elevadores transparentes levam às galerias de artes decorativas em que estão os quartos de época, que vão de aposentos do século 17 à sala de estar de Frank Lloyd Wright, em pleno século 20. Outra novidade está no mezanino, especialmente restaurado para acomodar a belíssima coleção de cerâmicas americanas do colecionador Robert Ellison: as 300 peças em exposição formam um bom exemplo de uma arte que muitas vezes passa despercebida.
The New American Wing: The Charles Engelhard Court and the Period Rooms
The Metropolitan Museum of Art

A nova ala de Arte Americana do Met
Ângulo
O fotógrafo Leonard Freed faz parte de um grupo que praticou o que hoje se chama de “fotografia engajada”, o fotojornalismo de natureza sócio-politica. Nos anos 1960, quando o sul do país era ainda segregado, Freed registrou a vida diária do negro norte-americano em atividades rotineiras: o gospel, as ruas, a vida nas prisões, os concursos de beleza. Não se envolveu muito nos movimentos de direitos civis, mas suas imagens expressam,  melhor do que ninguém,  o espírito e a força das minoridades norte-americanas e a discriminação de então. Estas fotografias emocionam até hoje.
Leonard Freed
Black in White America
Até  13 de junho
Bruce Silverstein Gallery

Foto da mostra "Black in White America", de Leonard Freed

Hall

Será que o novo Cooper Square Hotel vai poder competir com o The Standard? O edifício de vidro de 21 andares, do arquiteto americano Carlos Zapata, tem seu charme. É administrado por Klaus Ortlieb, que vem do Claridge’s de Londres, está bem localizado, no Bowery, do lado da Cooper Union, na boca do East Village, tem um terraço maravilhoso com uma vista de Manhattan de cair o queixo, a escala é íntima e os quartos, pra lá de charmosos. Na arquitetura, incorporou um “tenement”, um predinho típico dos velhos tempos com os seus moradores. E os preços? São muito muito mais altos do que no The Standard. Começam a US$ 375 e vão até US$ 1 mil. No momento de recessão galopante, isso conta.

Cooper Square Hotel
25 Cooper Square

Fachada do Cooper Square Hotel: nova opção em Manhattan

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