Para alguém que nem smartphone tem, nem daqueles modelos mais baratos, não deixa de ser notável que Warren Buffett tenha se tornado, ao longo dos anos, no segundo maior acionista da Apple depois da firma de investimentos americana The Vanguard Group, Inc.
E dias atrás o centibilionário de 91 anos aumentou um pouco mais a sua participação na fabricante do iPhone, quando desembolsou US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões) para comprar ações da companhia cofundada por Steve Jobs. Buffett fez o investimento por meio de sua holding, a Berkshire Hathaway, que por sua vez detém quase US$ 160 bilhões (R$ 811,5 bilhões) em papeis da Apple, de longe seu maior ativo.
Lá no fim dos anos 1990, um pouco antes do estouro da bolha da internet, Buffett costumava dizer que não aplicava dinheiro em certas empresas de tecnologia e de internet porque sempre teve como princípio jamais investir em negócios cujos produtos ou serviços lhe deixam confuso – um princípio que o salvou do caos financeiro que começou a tomar forma na época.
E a Apple foi, justamente, a primeira gigante tech na qual o maior investidor de todos os tempos apostou, a partir de 2016. E olha que ele continua sem ter um celular, mas bebendo diariamente pelo menos umas três latas de Coca-Cola, de cuja fabricante, a The Coca-Cola Company, é o maior acionista individual.
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