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Por Daniele Caldeira para a revista Joyce Pascowitch

Barbara Sturm veio de Campinas para São Paulo estudar moda. Entre uma tarde e outra no extinto cinema Belas Artes, porém, surgiu o interesse em trabalhar com o pai, André Sturm, dono da distribuidora Pandora Filmes e diretor do MIS (Museu da Imagem e do Som). “Comecei ajudando apenas na programação”, conta ela, que logo desistiu do mundo fashion e começou um curso na AIC – Academia Internacional de Cinema. Nessa altura já fazia o trabalho de distribuição da empresa sozinha. “O trabalho do distribuidor é achar o filme e saber qual é a sua audiência, além de coordenar o lançamento, colocar legendas, traduzir o título e fazer o pôster.”

* Aos 23 anos, seu currículo é de dar inveja: escreveu e dirigiu o curta-metragem “O Sussurro”, selecionado para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2010, foi seis vezes a trabalho ao Festival de Cinema de Berlim e participou do Talent Campus, programa de jovens talentos do cinema na capital alemã. “De 5 mil inscritos, apenas 300 são escolhidos. Fiquei muito feliz.”

* Foi em Cannes que Barbara conheceu seu atual namorado, André Geaverd. Juntos, eles criaram um festival internacional de cinema em Balneário Camboriú, Santa Catarina. “Lá é a cidade com mais ingressos vendidos por habitantes no Brasil”, diz ela, que este ano realiza a terceira edição do festival, com 14 filmes, de 30 deste mês a 5 de maio. “Já estamos fechando tudo. É um sonho com a nossa cara.” Barbara faz a curadoria e cuida dos filmes e formatos, enquanto André é responsável pelo operacional.

* Quando não está trabalhando, Barbara está… no cinema. “Meu melhor jeito de relaxar é vendo um filme.” Sobre o futuro, ela só pensa no crescimento do festival em Balneário Camboriú e espera “encontrar filmes incríveis para encher as salas de cinema”.

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