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PARIS, FRANCE – JUNE 20: Virgil Abloh walks the runway during the Louis Vuitton Menswear Spring Summer 2020 show as part of Paris Fashion Week on June 20, 2019 in Paris, France. (Photo by Pascal Le Segretain/Getty Images)
Virgil Abloh// Getty Images

Ainda não entendeu qual é a do Clubhouse, nova rede social que nasceu no Vale do Silício e está conquistando formadores de opinião do mundo todo? Pois quem vai explicar isso é ninguém menos que Virgil Abloh, diretor criativo da Off-White e da Louis Vuitton. Em uma conversa promovida pelo site The Business of Fashion entre o estilista e Paul Davison, co-fundador e CEO do Clubhouse, ele detalhou: “O Clubhouse é uma rede social totalmente baseada na voz. Pessoas de todas as partes do mundo se conectam discutindo diferentes tópicos, desde moda, até esporte e justiça. É uma forma de se conectar com pessoas sem ter que aparecer, sem se preocupar com a sua aparência. Só o conteúdo conta. Você deixa de lado a aparência, tem curtidas e não tem seguidores”

Segundo Abloh, que aderiu totalmente ao aplicativo, o sucesso se deve ao desejo das pessoas de se manterem conectadas: “Acho que faço parte de uma comunidade de design e meu cargo me dá o privilégio de definir tendências… por exemplo, definir qual o modelo de calça que todos vamos usar neste inverno. Faço parte desse coletivo de pessoas que estabelecem o que entra e o que sai. E para mim esta é uma responsabilidade muito grande. Por isso considero essencial que eu tenha consciência do que as pessoas pensam e querem. Tenho que estar conectado com as pessoas. Não basta eu me trancar no meu estúdio sem escutar a voz dos consumidores ”.

Ao ser questionado por que uma marca como a Louis Vuitton deve usar o Clubhouse, Virgil disparou: “Pensei muito sobre isso. Na indústria da moda hoje em dia, o mundo digital é o centro das atenções. Acho que o Clubhouse é uma ótima maneira de fazer sua voz ser ouvida sem qualquer tipo de distração visual. Sem imagens e sem ver o produto, você tem a oportunidade de focar na mensagem”, disse ele, e emendou: “A voz não mente. Apesar das imagens que podem ser modificadas e afastadas da realidade, as mensagens de voz permanecem originais. Essas são conversas mais profundas do que estamos acostumados. Estou aprendendo muito ouvindo as pessoas, sem preconceito”.

 

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