Vik Muniz deu uma pausa nas preparações para a Frieze – feira de arte de 5 a 8 de maio em Nova York -, pegou um avião e foi para Paris. Por quê? Bom, ele foi contratado por uma gigante da indústria de cosméticos. Quem explica é o próprio: “Estou trabalhando com a Guerlain em uma obra que vai ficar exposta a partir de setembro na loja deles na Champs-Élysées. Ela vai ter cheiro. É que é a única marca que tem o controle de todas as suas matérias primas, de onde cada item vem. Tem rosas na Bulgária, jasmim na Índia… E esse trabalho é em parceria com os perfumistas da empresa. A princípio, ao entrar na loja, você não vai ver a obra – feita com flores – porque ela vai ficar em uma mesa alta, na altura do nariz. A pessoa vai sentir o cheiro e aí tem um espelho em cima, refletindo a imagem” . Bacana, né? Tem um “sneak peek” aqui em cima!
Em tempo: em paralelo a isso tudo, um outro projeto, no Brasil. “Sou o diretor artístico da paraolimpíada Rio 2016. Estamos preparando uma cerimônia muito diferente das outras, cheia de energia. Vamos tratar de todos esses temas [preconceito, acessibilidade…], mas de forma leve, normal. Esses atletas fazem tudo acima da media até de pessoas sem deficiência. O Marcelo Rubens Paiva faz parte do nosso time, então a gente teve uma boa ideia de como abordar certos assuntos de uma maneira pra cima. Está sendo bem divertido fazer”. (por Michelle Licory)
- Neste artigo:
- arte,
- Frieze,
- Guerlain,
- Marcelo Rubens Paiva,
- paraolimpiada,
- Vik Muniz,