Um dos regentes mais carismáticos e eletrizantes da atualidade está de volta a São Paulo. O venezuelano Gustavo Dudamel faz duas apresentações extra-assinatura da Cultura Artística, na Sala São Paulo, nos dias 6 e 7 de julho, às 21h, à frente da orquestra com a qual vem conquistando os amantes de música clássica pelo mundo: a Sinfônica Simón Bolívar, fruto do ambicioso sistema de educação musical existente há quase quatro décadas na Venezuela.
No dia 6, a “Sinfonia Fantástica”, de Berlioz, é o grande fecho de um espetáculo que traz a “Margariteña”, do venezuelano Inocente Carreño, e as “Bachianas Brasileiras n. 2”, de Villa-Lobos (cujo último movimento é o célebre “O Trenzinho do Caipira”). Dia 7, a apresentação é dominada por um único item: a intensa e exigente “Sinfonia n. 9”, de Mahler.
* Em 2011, Dudamel e sua orquestra encantaram o público paulistano com interpretações entusiasmadas de obras de Mahler e Ravel, entre outros. No ano passado, deixaram sua marca com uma execução antológica da “Sagração da Primavera”, comemorando os 100 anos da revolucionária partitura de Stravinsky. Galvanizados pela direção vigorosa de Dudamel, os integrantes da Sinfônica Simón Bolívar costumam revestir suas interpretações de calor e emoção.
- Neste artigo:
- Gustavo Dudamel,
- Orquestra,
- Sala São Paulo,
- Sinfônica Simón Bolívar,