Palco da Semana de Arte Moderna de 1922 e de apresentações históricas, como as de Enrico Caruso, Maria Callas, Anna Pavlova e Vaslav Nijinsky, o Teatro Municipal de São Paulo comemorou 100 anos nessa segunda-feira, com a apresentação da ópera “Rigoletto”, de Verdi, e a presença de diversas personalidades do mundo da política e da cultura.
*O secretário da Cultura do município, Carlos Augusto Calil, estava exultante. “O teatro representa o que de mais importante há no centro da cidade e, com a reforma, as pessoas se sentem mais orgulhosa dele”, disse ao Glamurama, em referência às obras de três anos que recuperaram todo o esplendor do edifício que combina os estilos barroco, renascentista e art nouveau.
*Houve o lançamento da medalha e do selo comemorativos do centenário, na presença do prefeito Gilberto Kassab, da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, do vice-governador Guilherme Afif, do ex-governador José Serra , e de Beatriz Franco do Amaral, diretora do teatro. “Nenhum outro teatro municipal do Brasil teria abrigado uma coisa tão ousada e irreverente como a Semana de 22. São Paulo tem vocação de vanguarda”, disse a ministra.
*Outros presentes ao evento foram Jorge Takla, Roberto Baumgart, Marina Lima, Isay Weinfeld, Arthur Nestrovski, Hector Babenco, Roberto Baumgart, Cláudio Lembo, Soninha Francine e Aguinaldo Timóteo. “O Teatro Municipal é a minha casa. Em 35 anos de carreira fiz 20 montagens aqui, entre ópera e teatro”, disse Takla, o diretor vivo com mais trabalhos realizados no local. Parabéns!
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