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Mozart Guerra // Reprodução

É impossível passar em frente a um trabalho do artista brasileiro Mozart Guerra e não permanecer com os olhos fixos por um bom tempo. O pernambucano é graduado em Arquitetura e trabalhou como cenógrafo de teatro, cinema e televisão no Brasil. Nos anos 1990 resolveu tentar a vida longe: veio para Paris.

Ao longo dos anos sua identidade artística passou por uma transformação, saiu o papel pintado e entraram as esculturas coloridas. Os materiais que mais utiliza agora são poliestireno, espuma expansiva e cordas de nylon com os quais cria esculturas hiper-realistas e lúdicas. Há sempre a imagem de um alvo que carrega uma mensagem intrigante, uma crítica. “É lúdico e colorido, mas ambíguo. Há uma ironia, ao mesmo tempo que o ser humano aprecia a natureza ele a destrói”, comenta Mozart.

O escultor trabalha com várias galerias na França, Luxemburgo, Itália, Portugal, Canadá, Holanda, Áustria, Suíça, Espanha e Costa Rica. Além de contabilizar participações nas feiras mais renomadas do mundo, como SCOPE Basel, na Suíça, Art Paris, no Grand Palais, e Art Elysées, no Champs- Elysées. Ele também representou o Brasil na exposição “Latitudes Terres d’Amazonie”, sem esquecer da parceria com o designer japonês Yasumichi Morita em Hong Kong, Tóquio e Osaka. Recebeu o prêmio “Coup de Coeur du Jury” do Salon National des Artistes Animaliers, na França.  (por Mario Kaneski de Moraes, fundador do Estúdio Arara, startup de comunicação e marketing, sediada em Paris)

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Play para a entrevista com Mozart:

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