Considerado um dos bilionários mais poderosos do mundo e também um dos primeiros membros do clube dos dez dígitos que não fizeram fortuna no segmento de mídia mas decidiram ter um jornal para chamar de seu, Carlos Slim Helú vendeu metade das ações do “The New York Times” que comprou em 2009, em uma transação oficializada no
começo do mês.
O negócio rendeu ao mexicano, que controla a gigante das telecomunicações América Móvil (dona da Claro no Brasil), US$ 240 milhões (R$ 790,3 milhões), quase o mesmo valor que ele investiu há oito anos (US$ 250 milhões/R$ 823,2 milhões) para se tornar sócio dos Ochs-Sulzberger, família que publica o jornalão americano desde 1896.
Slim comprou 16,9% do “Times” logo depois do estouro da crise financeira americana de 2008, quando o jornal enfrentou um de seus piores momentos financeiros em décadas e estava atrás de um investidor poderoso para salvá-lo. De lá pra cá, as ações da publicação mais do que saltaram na bolsa – 50% só nos últimos doze meses.
Ex detentor do título de homem mais rico do mundo, Carlos Slim ainda é dono de uma participação estimada entre 6,9% e 8,5% no “Times”, que vale entre US$ 208 milhões (R$ 684,9 milhões) e US$ 256 milhões (R$ 843 milhões).
Aos 77 anos e com uma fortuna de US$ 65,1 bilhões (R$ 214,4 bilhões) que o coloca na sétima posição entre os maiores bilionários do planeta, ele já deu sinais de que pretende promover um “downsizing” em seus bens antes de passar o bastão para os filhos para curtir merecida aposentadoria. (Por Anderson Antunes)
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