Na era do “repost” e do “diz-que-diz”, manter a credibilidade é tudo. A evolução das redes sociais trouxe facilidades e acesso a todo tipo de informação. Trouxe também um grandes vilões da comunicação da atualidade: as notícias fora de contexto e as ‘fake news’. Alguns veículos de comunicação estão buscando alternativas para tentar minimizar este problema.
É o caso do conceituado jornal britânico The Guardian, que decidiu adotar novas ferramentas em sua versão online para evitar disseminação de notícias falsas ou antigas usadas para confundir o internauta. Isso porque, de acordo com o próprio jornal, se tornou corriqueiro ver artigos antigos sendo divulgados como atuais nas redes sociais por pessoas mal intencionadas, causando confusão entre o público.
O jornal já havia destacado a “idade” das notícias mais antigas em seu portal, mas não surtiu o efeito desejado. Foi aí que decidiu tomar duas medidas importantes: Sinalizar as datas das notícias antigas de uma forma mais enfática, com cor diferente, e no compartilhamento em redes sociais, as matérias com mais de 12 meses aparecem com o ano de publicação sinalizado junto com o logo do jornal, o que também torna mais fácil o rastreamento das imagens usadas pelas plataformas sociais.
Dessa maneira, o Guardian pretende reduzir cada vez mais o mau uso de seus artigos na internet: “Não é possível controlar todas as ações em todas as plataformas no mundo digital, mas acreditamos que essas medidas tornarão cada vez mais difícil para os mal intencionados usarem o jornalismo com finalidades erradas e ajudarão os leitores a ter um contexto claro em torno de nosso material, independente de quando foi publicado”, diz comunicado oficial do jornal.
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