Enquanto estrelas e astros da televisão americana lotavam o Microsoft Theater de Los Angeles nas últimas horas desta segunda-feira para assistir a entrega dos Emmys, Tom Arnold se dirigia ao departamento de polícia da cidade para registrar uma queixa contra o produtor Mark Burnett. A acusação? Às autoridades de lá o colega de elenco de Arnold Schwarzenegger em “True Lies” contou que foi “estrangulado” por Burnett horas antes em uma festa de aquecimento para a maior noite da telinha que, por uma ironia do destino, rolou no Museu da Tolerância localizado nos arredores do complexo comercial Century City, na região central de LA.
Tudo por conta da aguardada série “The Hunt For The Trump Tapes”, que o canal americano “Viceland” começa a exibir a partir desta terça-feira. Apresentada por Arnold, a atração aborda o mistério por trás das supostas gravações comprometedoras de Donald Trump falando impropérios nos bastidores do reality show “The Apprentice”, que o
alçou à fama nacional nos Estados Unidos no começo dos anos 2000 e foi criado pelo produtor britânico, hoje presidente da MGM Worldwide Television. “Ele [Burnett] perdeu o controle e me agrediu logo que me viu”, o comediante disse em seu depoimento.
Sobre as tais fitas, aliás, Arnold afirmou recentemente aos amigos que teve acesso a algumas delas e já as encaminhou para Ronan Farrow, o jornalista que se tornou o maior inimigo de predadores sexuais poderosos do showbiz dos Estados Unidos e já ganhou até um Pulitzer por isso. O filho de Mia Farrow e Woody Allen não comenta o assunto nem sob tortura, mas a expectativa geral é que, caso tenham sua existência eventualmente confirmada, elas tenham conteúdo suficiente para causar estragos muito além de Hollywood. É esperar para ver. (Por Anderson Antunes)
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