Marcos Palmeira, defensor ferrenho da causa indígena, se reuniu com Bianca Byington nessa segunda-feira no Leblon para fazer a leitura de “Frankel”, texto de Antônio Callado que debate questões éticas sobre o assunto. “Mesmo de férias, estou aqui carregando umas pedrinhas”, disse o ator. “É impressionante que um texto da década de 50 ainda seja tão atual. Estou feliz porque li hoje no jornal que não vão mais derrubar o antigo prédio do Museu do Índio [na região do Maracanã]. A FIFA já falou que não levantou questão nenhuma sobre o museu. Está na hora de o governo tombá-lo. Os índios são fundamentais para nossa sobrevivência.”
A polêmica começou quando foi decidido que a área onde fica essa construção era necessária para adequar o entorno do estádio às regras para a Copa do Mundo. O museu, desativado há 34 anos, é ocupado por índios, que serão, mesmo assim, removidos de lá, para que o prédio seja restaurado e depois tombado, tudo financiado pela empresa que vencer a licitação e ficar com a concessão do Maracanã.
* Sobre o remake de “Saramandaia”, que será estrelado pelo ator, ele não quis dar nem um pio. Nada de desviar o foco.
- Neste artigo:
- causa indígena,
- Copa do Mundo,
- Frankel,
- Marcos Palmeira,
- Museu do Índio,
- saramandaia,