Depois de Sérgio Gizé e Bianca Bin, que mudaram de mala e cuia para um sítio no interior de São Paulo, Titi Müller está se programando para tomar o mesmo rumo. A apresentadora do Multishow, que acaba de dar à luz Benjamin, fruto de seu casamento com o músico da banda Scalene, Tomas Bertoni, pretende criar o filho em uma legítima comunidade alternativa, a exemplo daquelas que surgiram com o movimento hippie, nos idos de 1970.
Ela explica que a ideia surgiu ao visitar China, seu colega no canal, que vive com a família em um sítio na Serra da Mantiqueira, no interior de São Paulo. “Fomos visitá-los no ano passado e começamos a ir com cada vez mais frequência. Ele está sempre entre lá e cá, tem a banda Del Rey, faz shows em carreira solo também e é apresentador do Multishow, então entendi que é relativamente fácil ter essa vida. Às vezes a distância da casa dele até o aeroporto é mais rápida até do que de alguns pontos aqui de São Paulo em horário de rush”, disse Titi em entrevista ao GShow. “Começou a dar cada vez mais esse comichãozinho, essa vontade de aterrar, de botar o pé na grama, de respeitar mais os nossos ciclos mesmo”, conta ela, emendando “a conta não está fechando ficando o tempo todo em São Paulo. É uma vida muito ansiosa, sem olhar para o céu, sem acompanhar o ritmo da natureza, muito voltada para o externo… Não estava muito legal.”
Quando foram passar o último Réveillon no sítio com China e outros amigos, surgiu a oportunidade de comprar um terreno por lá: “Compramos um terreno grande e vamos dividir com vários amigos. Nossa ideia é também ficar entre lá e cá. É um lugar lindo! Tem nascente de água, uma vista incrível, muita natureza, e fica a duas horas daqui”, explica a apresentadora, animadíssima. “Vai ser uma mini comunidade hippie com muito amor. Vamos criar os nossos filhos lá, todos soltos. Vai ser muito legal, estamos bem entusiasmados.”
Titi revela que a chegada do filho foi decisiva para a escolha: “Com certeza, o fato de ele vir deu muito mais vontade de fazer isso logo. E, com a pandemia, a gente fica enclausurado aqui no apartamento, sem olhar o horizonte… Dá muita aflição, muita angústia. Então, na verdade, o bebê só acelerou uma vontade que já existia. Acabou coincidindo de ser tudo junto, uma conjunção astral: a gravidez, a pandemia e o terreno. Veio tudo junto bem organicamente, acho que era para ser mesmo”, conta ela.
Mas a mudança não é pra já. “A pandemia deu uma atrasada no processo, mas estamos fazendo tudo aos pouquinhos, sem pressa. Como ainda não tem nem estrada de acesso lá, este é um projeto para daqui a uns dois anos”, encerra Titi.
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