O Theatro Municipal de São Paulo retorna com sua a temporada lírica trazendo Pelléas et Mélisande, obra de Claude Debussy, nesta quinta-feira, às 20h, com direção novamente de Iacov Hillel. A ópera é uma remontagem da produção de 2012 e marca o centenário de morte do compositor francês. O maestro Alessandro Sangiorgi rege a Orquestra Sinfônica Municipal, com a participação do Coral Lírico, em apresentações que seguem até 21 de outubro. Nesta última data, a produção conta com audiodescrição.
O cenário foi criado por Hélio Eichbauer, que morreu em julho deste ano, deixando um legado de trabalhos renomados no teatro, no cinema e na música. O figurino foi assinado por Marisa Rebollo e tem referências dos trajes na época medieval, inspirados no movimento pré-rafaelita do século 19.
A produção é minimalista. A sala do palácio, por exemplo, é representada apenas pelo trono. Entre os recursos utilizados para a composição cenográfica está a projeção de alguns detalhes de telas de Claude Monet. Outro elemento essencial é o palco giratório.
A trama de Pelléas et Mélisande trata de amor, ciúme e remorso a partir de um triângulo amoroso. A história se divide em cinco atos. Golaud se perde numa floresta durante uma caçada e encontra Mélisande, que também está perdida. Ambos se casam. Golaud tem um meio-irmão, Pelléas, a quem assassina ao desconfiar que há entre ele e Mélisande sentimentos pouco fraternais.
O papel de Golaud será interpretado pelo baixo-barítono americano Stephen Bronk. Quem interpretará Mélisande será novamente a soprano Rosana Lamosa, que foi protagonista desta ópera em 2012. No papel de Pelléas estará o barítono chinês Yunpeng Wang. Também serão solistas Mauro Chantal, como Rei Arkel, avô de Golaud, e a mezzo-soprano Lidia Schäffer, como Geneviève, mãe de Golaud.
Pelléas et Mélisande
Onde: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Quando: Sexta-feira, 12/10, quarta-feira, 17/10, e sexta-feira, 19/10, 20h. Domingos, 14/10, e 21/10, 18h.
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