“Submissa, carola, certinha, que cozinha, faz tudo para o marido… Nada a ver comigo.” É assim que Tatá Werneck descreve sua personagem em “Loucas pra Casar”, que ganhou première carioca essa terça-feira, na Barra da Tijuca. No filme, Tatá é traída – por Marcio Garcia. E o disputa com outras duas mulheres com quem ele se envolveu. No amor e na gerra vale tudo, Tatá? “Na traição vale tudo”, respondeu a atriz, em entrevista ao Glamurama. “Quando traída, a mulher dá uma enlouquecida. Muito difícil se manter sã numa situação de vulnerabilidade com o homem que você ama. Muito difícil não cometer uma loucura.”
Um flagrante
“Nunca descobri uma traição. Talvez agora que disse isso alguém que leia possa me avisar. Já estou bolada, querendo saber quem é essa vagabunda! Mato imediatamente. Jamais perdoaria. E não entro em concorrência. Vou dar moral pra esse tipo de cara? Nem o conheço, já terminei, acabou. E sexo a três não é a minha praia, não”, nos disse Tatá, transformando tudo em piada. “Uma vez mexi no celular do meu namorado. Pensei: ‘Ah, quer saber? Vou mexer…’ Ele me pegou em flagrante. Fique tão desesperada que nunca mais fiz isso. Não sou ciumenta, não tenho essa neurose.”
Uma confissão
Será que a moça ainda é louca pra casar? “Já fui casada. Não sou mais. Não quero falar sobre isso. Talvez eu esteja sofrendo. Sim, estou falando daqueeeeeele [o engenheiro Felipe Gutnik, com quem ela viveu um relacionamento iô-iô]. Hoje ele mora na Colômbia.Não fui casada de véu e grinalda, na igreja, com uma tia que não via há 10 anos presente. Nem no papel. Mas morava junto, frequentava a família, com direito a amigo oculto no Natal. Me sentia casada, mas sem a dívida da festa de três gerações. E vou casar de novo. Tenho esse sonho, mas mais ou menos. Estou tão focada no trabalho que casamento tradicional não dá. Isso porque sou capaz de do nada me mudar, ir morar em outro lugar. Mas pretendo encontrar uma pessoa. De repente, pode ser você. Olha eu dando mole para a repórter”, soltou Tatá, encarnando a humorista de plantão mais uma vez. “Não, na verdade estou com a Ingrid [Guimarães, sua colega no longa]. Ela é muito gostosa.”
Uma loucura
Algum momento mea culpa pelo fim do casamento? “Em um relacionamento longo, você não pode deixar esfriar. Tem que cultivar sempre, e eu cultivava. Estava sempre surpreendendo, pra não cair na rotina. Como eu tinha pouco tempo disponível [na época em que estourou como atriz], fazia coisas malucas tipo: ‘Vamos viajar hoje, já comprei passagens.’ Tentava dar uma animada…” (Por Michelle Licory)
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