Tainá Müller está diariamente no ar na TV aberta por conta da reprise de ‘Flor do Caribe’. Ela interpreta Mila, garota mimada que não aceita o namoro da mãe, Natália (Daniela Escobar) com Juliano (Bruno Gissoni), por causa da diferença de idade entre os dois. A personagem da novela, exibida originalmente em 2013, abriu portas para a atriz: “Mila me proporcionou isso, um degrau importante na minha trajetória”, diz a atriz. Confira papo com Tainá sobre a reprise e o que tem feito atualmente:
O que você achou de ‘Flor do Caribe’ estar sendo reprisada agora?
Adorei! Guardo com muito carinho as memórias dessa novela. Na época fiquei super próxima da Maria Joana e da Daniela Escobar. Amava gravar com elas e me diverti muito!
Como você recebeu a notícia da volta da novela?
Na época, vi que a Grazi (Massafera) postou. Aliás, também conheci a Grazi no camarim de ‘Flor do Caribe’ e foi mais uma amiga que essa novela me apresentou.
Qual a importância da personagem na sua carreira?
Foi fazendo a Mila que os diretores Leo Nogueira e Jayme Monjardim conheceram meu trabalho. E isso gerou o convite para o teste da personagem Marina de “Em Família”. Foi um degrau importante na minha trajetória.
E o que significou ‘Flor do Caribe’ na sua trajetória?
Foi a possibilidade de fazer uma obra leve, com cenário bonito e um camarim ótimo. Acordar cedo todo dia pra ir gravar na Marambaia e tomar sol direto pra ficar menos branquela em uma novela de praia (risos). Também aprender mais um pouco sobre obra aberta, pois a Mila começa de um jeito na trama e termina de outro completamente diferente. Foi muito bom estar aberta aos autores e ao público, nessa criação coletiva. Lembro que a novela deu muito certo e as pessoas na rua interagiam e comentavam bastante.
Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com a personagem que ficou pra sua vida?
Acho que experimentar uma personagem sem medo e sem grandes apegos numa obra aberta. A Mila às vezes parecia adolescente, às vezes adulta. Brinquei com isso, porque conheço pessoas assim, que no social são super adultas e com os pais, por exemplo, regridem a um comportamento infantil.
Qual a cena mais difícil?
Lembro de duas envolvendo barco. Em uma delas era época de caranguejo na Marambaia e não tinha um lugar na água que não pisasse em cima de um. Tive que respirar, entrar na água e dar o texto para o Bruno Gissoni, que estava em um barco, enquanto os caranguejos beliscavam meu pé. Quando dava o “corta!” eu gritava de pavor. No “ação” fingia normalidade. A outra que foi muito difícil foi uma cena de mergulho. Ancoramos em alto mar e, além da água estar gelada, metade da equipe mareou e passou mal. Hoje lembro e acho engraçado, mas no dia foi filme de terror (risos).
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