Stella McCartney quer “desacelerar” o fast-fashion. Como? Saiba aqui

Stella McCartney fez bate e volta em São Paulo para a abertura da pré-venda de sua segunda coleção para a C&A, na tarde desta quarta-feira. Vapt-vupt mesmo, com chegada às 08:30 e partida às 16:30 h, com intervalo para uma água de coco e almoço vegano no quarto do Hotel Fasano. Glamurama foi à coletiva da estilista que, com muita pena, justificou a passagem tão rápida: “Tenho quatro filhos, preciso voltar logo”. Antes de cortar a fita inaugurativa na flagship da C&A do Iguatemi, Stella reuniu jornalistas na Casa Jereissati em uma típica “tea party”, com mesa de chá e doces – e detalhes meticulosamente definidos por ela. Vestindo um look típico Stella, de blazer oversized branco, calça solta do corpo e afunilada no tornozelo – a nova coleção está cheia delas – e sapato “creepy” ( com aquelas solas gigantescas), ela contou reproduziu peças “statement” de sua label para a C&A. “Roupas para usar todo o dia e ainda sair a noite. É só colocar um salto”, e também definiu seu estilo:  “Sempre trabalho o masculino e o feminino, como por exemplo nas calças de alfaiataria de lamê dourado”. Embora ache que as brasileiras sejam “cool e sexy”, Stella não criou uma coleção para elas: “Não separo o estilo das brasileiras das mulheres de Londres, ou de Nova York. A moda aqui é a mesma do resto do mundo”.

Tendo sustentabilidade como sua maior bandeira, sem trabalhar com pele ou couro e cuidando para que suas peças sejam produzidas em condições justas de trabalho, Stella falou sobre o conflito de assinar uma coleção para uma fast-fashion: “Acho que o papel das marcas de luxo, nesse caso, é o de desacelerar o fast-fashion. Criei peças atemporais, que não estão focadas na moda do momento e que podem durar muito, produzidas dentro das regras de sustentabilidade”.

Siga a seta e conheça a coleção de Stella McCartney para a C&A, que chega às lojas no dia 18 de novembro.

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