Um ministro da base aliada comentava com assessores o impacto da nomeação de Lula na Casa Civil, na manhã de quarta-feira. Achava arriscada a medida, mas reconhecia que o governo não tinha mais para onde correr. Se Lula não metesse os pés pelas mãos, reaglutinaria parte da base e reabriria uma interlocução com empresários. Mas teria que agir com extrema cautela, disse o ministro. Poucas horas depois o mesmo ministro saía às pressas do prédio na Esplanada para uma reunião de emergência após a divulgação do grampo em que a presidente Dilma Rousseff falava com Lula. (Por Malu Delgado)
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