Lembra do tombo que Simon Cowell sofreu lá em agosto, quando resolveu testar uma bicicleta elétrica no jardim de sua casa em Malibu, na Califórnia, e acabou indo parar no hospital com fraturas em três locais da coluna vertebral? Apesar de já estar cem por cento recuperado do acidente doméstico, o astro da telinha resolveu processar a fabricante da tal e-bike em US$ 10 milhões (R$ 50,3 milhões) por considerá-la uma “armadilha mortal”.
“Esse negócio não deveria nem ser vendido”, Simon argumenta nos autos da ação que corre no Reino Unido. Produzida pela empresa britânica Swind, a “magrela” que resultou na queda do juiz mais malvado dos talent shows – e cujo nome oficial é Swind EB-01 – é vendida no hemisfério norte por US$ 20 mil (R$ 100,6 mil). Arnold Schwarzenegger, aliás, também tem uma.
Feita com um quadro de alumínio híbrido coberto por uma camada de carbono, a Swind EB-01 excede a velocidade legal para veículos do mesmo tipo em terras britânicas e também nos Estados Unidos, já que tem mais de 250 watts de potência. Seu uso em vários países só pode ocorrer em espaços privativos e fechados, sendo que seus pilotos são obrigados a usar roupas e equipamento de proteção mesmo nesses casos.
Simon, no entanto, argumenta no processo que está movendo contra a Swind que nada disso lhe foi devidamente informado e que, não fosse pela competência dos médicos que o trataram, sua situação atual poderia ser bem mais dramática. No caso dele, foram mais de seis horas na sala de cirurgia para a implantação de pinos a fim de reparar os ossos fraturados em sua espinha. (Por Anderson Antunes)
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