Nem todo mundo em Hollywood está contra Woody Allen. Sharon Stone, por exemplo, afirma em sua autobiografia que está prestes a ser lançada nos Estados Unidos que sempre teve ótimas experiências quando dividiu os sets com o diretor nos filmes “Memórias”, de 1980, “FormiguinhaZ”, de 1998, “Juntando os Pedaços”, de 2000, e “Amante a Domicílio”, de 2013.
“O Woody sempre foi muito profissional comigo e foi inclusive alguém que me encorajou no começo da minha carreira, quando eu era uma jovem mulher de apenas 19 anos”, a eterna estrela de “Instinto Selvagem” escreveu em “The Beauty of Living Twice” (“A Beleza de Viver Duas Vezes”, em tradução livre), que chega às livrarias dos EUA no próximo dia 30.
Stone, que participou de um programa de rádio de lá nessa quarta-feira, também disse que acha todas as acusações de abuso sexual feitas contra Allen pela filha dele, Dylan Farrow, “muito graves e tristes”, mas deixou claro que em seu caso o cineasta de 85 anos jamais cruzou qualquer linha. “Comigo ele sempre foi maravilhoso”, contou a atriz.
Ainda em seu livro de memórias, a bela de 63 anos revelou que certa vez sofreu pressões de um outro diretor que queria vê-la tendo mais “química” com um determinado ator em cena, e por isso sugeriu que os dois transassem, e também que sofreu abusos do avô na infância, e junto com sua irmã. “Foi um período terrível”, relembrou Stone. (Por Anderson Antunes)
- Neste artigo:
- abuso sexual,
- autobiografia,
- diretor,
- Dylan Farrow,
- experência,
- livro,
- memórias,
- Woody Allen,