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Seu Jorge em passagem pelo Brasil por causa de sua cerveja

Como você sabe, Seu Jorge anda passado a maior parte de se tempo em Los Angeles, onde mora há dois anos com a sua mulher, Mariana, e suas duas filhas, Luz Bella e Flor de Maria. Em conversa com o Glamurama, em uma passadinha pelo Brasil para divulgar sua marca de cerveja artesanal, a Karavelle, o cantor-ator contou sobre sua vida na terra do Tio Sam.

Como é seu dia a dia em Los Angeles?

Tenho estudado muito durante o dia, sou um estudante de música. Além do que, posso acompanhar o estudo das minhas filhas e posso ter uma vida doméstica normal, como não tinha no Brasil. Posso ir ao cinema e passear com elas.

Por que decidiu ir morar nos Estados Unidos?

Os Estados Unidos são um país incrível, é a meca do que eu faço: música e teatro. O país me deu muitas oportunidades na área da cultura e me ensinou muitas coisas. As pessoas lá me conhecem do cinema, desde “Cidade de Deus”, foi um acontecimento no mundo, me prospectou. Lá eles têm muitos marcos regulatórios para o setor da cultura, muito mais do que se tem aqui. O Ministério de Educação e Cultura do Brasil não reconhece a engenharia de som, por exemplo, no Brasil. Lá, eles são reconhecidos. Maquiador tem sindicado só deles, por exemplo. Aqui não há regulação. Além do que, as minhas meninas adoram morar lá. Quando elas estão passando uns dias aqui no Brasil já sentem falta de lá. Tem uma coisa interessante também: eu consegui parar de fumar morando lá, depois de 30 anos. Os Estados Unidos repelem o cigarro. Lá não se fuma em lugar nenhum, as pessoas evitam, sentem vergonha por fumar. É estranho e deselegante você parar de conversar para sair para fumar.

Qual sua relação com a atuação? Você tem se dedicado bastante ao cinema também…

O teatro é uma ferramenta maravilhosa que eu tive o prazer de experimentar. Em 1993, eu entrei em uma companhia de teatro e fiquei até 1997. E dessa experiência pude fazer cinema, que hoje eu continuo fazendo. É um privilegio fazer cinema, tenho feito muita coisa no cinema e fico feliz com as boas críticas. O cinema é um instrumento maravilhoso, quando você encaixa o golpe é muito difícil de voltar. Você pode morrer, mas sua obra estará lá.

Qual seu próximo projeto no cinema? E na música?

Fiz um filme ano passado, no qual eu sou o pai de Pelé, todo em inglês, mas rodado no Brasil, que estou esperando para sair. Estou agora ensaiando o meu disco “Músicas para Churrasco”, volume 2, e preparando um próximo de jazz.

Do que você sente falta do Brasil?

Da minha mãe, da minha cerveja [Karavelle], da minha banda e dos meus músicos. Mas, por conta da cerveja, eu tenho vindo bastante para cá.

Tem data para voltar de Los Angeles? Ou pretende ficar por lá?

Olha, eu não sei se vai ser para sempre, pretendo esperar e ver o que acontece. Na verdade, eu pretendo continuar enquanto as minhas filhas estão felizes por lá. [Por Denise Meira do Amaral]

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