A semi-aposentadoria de Graydon Carter, que em 2017 deixou o comando da “Vanity Fair” depois de 25 anos como editor-chefe da revista americana, acaba de ficar mais interessante. E isso porque o jornalista vendeu poucas semanas atrás o apartamento em um prédio da Bank Street, em Nova York, que comprou em 1998 pela bagatela de US$ 2 milhões (R$ 7,5 milhões) por impressionantes US$ 15 milhões (R$ 56 milhões), o que representa um lucro de 650% sobre o valor original. Mesmo considerando a inflação e a valorização imobiliária em NY do período, foi um negócio e tanto.
O novo dono do imóvel é o produtor de Hollywood e da Broadway Scott Rudin, responsável por longas como “O Show de Truman” e por várias montagens teatrais de sucesso, ao exemplo de “O Livro dos Mórmons” e do revival de “Hello, Dolly!” estrelado por Bette Midler há dois anos.
Carter, aliás, usou parte da grana recém-embolsada para comprar um outro apê na Big Apple, na Quinta Avenida, onde já está instalado e passa o tempo escrevendo artigos como freelancer, como aquele sobre Donald Trump que assinou para a “Esquire” no fim do ano passado. Também dizem por aí que ele prepara um livro cheio de revelações sobre os anos em que circulou livre pelo mundo dos muito ricos e dos poderosos, que tem tudo para se tornar um best-seller e, de quebra, render outros milhões para o figurão da mídia americana. (Por Anderson Antunes)
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