As tradicionais férias em família da rainha Elizabeth II na Escócia tem uma logística toda especial, a começar pela quantidade de parentes que ela curte ter por perto sempre que baixa no país. Atualmente hospedada em seu Castelo de Balmoral, que fica na região das “highlands” escocesas e é detestado pela maioria dos “royals” por estar localizado no meio do nada e ser alvo de ventos fortíssimos, a monarca recebeu dias atrás o casal Meghan Markle e o príncipe Harry, que chegou junto com seu filho Archie, e prontamente mandou que o trio fosse acomodado em uma das várias alas da propriedade centenária que de fato lhe pertence e não faz parte do portfólio de imóveis da Coroa Britânica.
Kate Middleton e o príncipe William, no entanto, não tiveram o mesmo tratamento. Ambos também baixaram em Balmoral recentemente, também com os herdeiros, mas foram enviados para uma espécie de casa de hóspedes que fica em seus arredores e é conhecida como Tam-na-Ghar, e cujos quintais deverão agradar a princesa Charlotte e os príncipes George e Louis. O motivo é um só: Elizabeth II detesta aglomerações e, em razão da quantidade de filhos e netos que tem, prefere recebê-los aos poucos, inclusive a fim de dar maior atenção para todos.
Já Camilla Parker Bowles e o príncipe Charles, que ainda não chegaram no castelo, terão à sua disposição uma outra casa de hóspedes, a Birkhall, que no passado era utilizada pela Rainha Mãe. Caçula da rainha e tido como o filho favorito dela, o príncipe Edward também dará pivô em Balmoral em breve junto com a mulher Sophie, a condessa de Wessex, e os filhos Lady Louise e James, visconde de Savern, apesar de que ele nunca costuma ficar muito tempo por lá. De fato, os Windsors só deverão se reunir mesmo na ocasião do almoço oficial que Elizabeth II vai oferecer no começo de setembro ao novo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e à namorada dele, Carrie Symonds. (Por Anderson Antunes)