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Selton Mello
Selton Mello || Créditos: Reprodução
Selton Mello || Créditos: Reprodução

Selton Mello está celebrando mais um projeto certeiro, o filme “Soundtrack”, que entra em cartaz nesta quinta-feira já sucesso de crítica – e com muitos elogios específicos à performance do ator. Glamurama foi conversar com ele sobre sua evolução como artista, de típico galã jovenzinho com papeis não muito desafiadores ou expressivos em novelas da Globo a nome reverenciado por colegas, pela mídia especializada e pelo público por nada além de puro talento. Vem ler! (por Michelle Licory)

Glamurama: Por que topar fazer o Cris de “Soundtrack”?

Selton Mello: “É um fotógrafo que também trabalha com som porque sonha em montar uma exposição misturando fotografias com sons que capta ou determinadas músicas. Por conta desse trabalho, vai pra centro de pesquisa [uma inóspita estação polar], só com cientistas [que estudam o aquecimento global], e começa a pirar porque, na cabeça dele, o que aqueles caras fazem é muito mais importante do que o que ele faz. Então, inseguro, entra em parafuso, o que coloca em risco o trabalho dele e talvez até sua vida. O filme acaba sendo uma grande homenagem às artes e a à ciência: um não gosta do outro, um julga o trabalho do outro, mas no fim enxerga beleza no que o outro faz. É uma história de tolerância e amizade”.

Glamurama: Você começou como mais um galãzinho e hoje é visto como um artista completo, de peso, uma referência. O que mudou de 20 e poucos anos pra cá?

Selton Mello: “O que mudou foi um entendimento maior da minha profissão, pelo fato de também dirigir. Isso ampliou minha capacidade de enxergar meu trabalho, o que foi uma evolução muito bonita”.

Glamurama: O que o Selton de hoje falaria para aquele menino de “Tropicaliente” ou um ator começando agora, bem cru como você era?

Selton Mello: “Nossa, minha vontade é de falar que não foi fácil. Para um jovem ator, diria: ‘não vai ser fácil não, meu filho’. Não vai achar que é so chegar e acontecer. É uma profissão muito difícil, louca. É muito pouco espaço pra muita gente querendo fazer isso. Como se destacar? É essa a questão: se destacar. Ter seu diferencial, estudar bastante, ser focado e querer muito. Não dá pra fazer umas fotos, virar galã e pronto”.

Glamurama: Por que foi tão difícil pra você?

Selton Mello: “Foi muito difícil pra mim. É difícil se manter interessante aos olhos do público durante tanto tempo, e de uma forma assim tão carinhosa… O público querendo te ver ainda… Não fazer com que o público enjoe da sua cara. Isso é uma outra arte. Sao varias artes: a de atuar, a de administrar sua história…”

Glamurama: E hoje você é requisitado não por conta de sua aparência, e sim pelo seu conteúdo…

Selton Mello: “Isso foi uma conquista. Ao longo de anos. Meu próximo desafio? Continuar fazendo o que estou fazendo. Dirigir e também atuar é um desafio pra mim”.

Vem ver, aqui embaixo, as fotos da première carioca de “Soundtrack”: siga a seta!

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Para assistir ao trailer do filme, play!

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