Claro que Selton Mello está nas nuvens por ter sido o escolhido do Brasil para concorrer a uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro com “O Palhaço”, seu xodó, no qual atuou, dirigiu e ainda assina como co-roteirista. No entanto, ele não quer criar falsas esperanças e prefere manter os pés no chão. “Agora começo uma dura jornada para levar o longa para os Estados Unidos para ver se encantamos os americanos e ficamos entre os cinco finalistas que vão disputar a estatueta. Só de ser indicado é uma grande honra. Uma sensação de reconhecimento”, explicou, nessa segunda-feira, no Festival do Rio, durante a première de “Uma História de Amor e Fúria”, animação para adultos em que ele dubla o protagonista ao lado de Camila Pitanga, que faz seu par romântico.
Além do sucesso de “O Palhaço”, Selton tem agradado crítica e público com outro trabalho como diretor, o seriado “Sessão de Terapia”, do GNT. Para os glamurettes que temem não vê-lo mais interpretando, ele manda um recado. “Estou gostando cada vez mais de ficar atrás das câmeras porque é uma chance de me expressar amplamente. Não vou deixar de ser ator. Estou só aumentando o meu raio”.
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