Primeiro presidente bilionário da história dos Estados Unidos, Donald Trump – que ficou US$ 1 bilhão (R$ 5,74 bilhões) menos rico desde o estouro da pandemia de Covid-19, e agora “só” tem US$ 2,1 bilhões (R$ 12 bilhões) – aparentemente não poderá contar com o apoio irrestrito de outros membros do clube dos dez dígitos americano para se reeleger no cargo de mandatário do país. Isso porque o principal concorrente do republicano na corrida pela Casa Branca desse ano, o democrata Joe Biden, tem dado de dez a zero nele quando o assunto é atrair a classe para angariar doações políticas.
Até agora, Biden recebeu ajuda financeira de pelo menos 94 bilionários americanos, dos quais 27 aderiram à campanha dele apenas em março, e a maioria o tem como candidato único. Para efeito de comparação, Trump embolsou doações de 58 bilionários, mas desses a maior parte também contribuiu com o plano do ex-vide-presidente americano no governo de Barack Obama de conquistar a presidência dos EUA – o famoso “um pé em cada barco”.
Biden só perde para o rival quando os valores totais são comparados: desde a oficialização de sua candidatura, ele levantou US$ 187 milhões (R$ 1,07 bilhão) com doadores, ou 11,8% a menos do que a cifra levantada pelo atual chefe do executivo americano (US$ 212 milhões/R$ 1,22 bilhão). E cada um também “encanta” grupos diferentes de bilionários, que no caso do primeiro são mais ligados aos universos da tecnologia e entretenimento, enquanto o segundo tem entre seus principais apoiadores ricaços de segmentos como óleo e gás e imóveis. (Por Anderson Antunes)
- Neste artigo:
- apoio,
- bilionários,
- candidato,
- Casa Branca,
- corrida,
- Democrata,
- Donald Trump,
- eleição,
- Estados Unidos,
- joe biden,
- presidencial,
- presidente,
- Republicano,