Santiago Nazarian é nome conhecido da literatura brasileira, principalmente por misturar gêneros distintos como: literatura existencialista, cultura pop e horror. Dono de obras como “Feriado de Mim Mesmo” (2005), “Garotos Malditos” (2012) e “Fé no Inferno” (2020), Nazarian teve o seu primeiro livro “Olivio”, publicado em 2003 e, desde então, nunca mais parou. “Participei de um concurso de romances inéditos e o prêmio era a publicação, então mandei o meu livro, e ganhei”, relatou em live com Joyce Pascowitch nessa quarta-feira.
Aos 43 anos, Santiago revela que suas influências, quando se trata de terror, vem de filmes, em especial as produções dos anos 1990. “Eu tenho muita influência de filmes de terror, mais do que de literatura. Por isso, gosto muito de mesclar a literatura clássica com essa carga mais pop, que ficou bem forte dos anos 90 para cá. Cresci mergulhado nisso”, contou ele, que segue em quarentena e teve uma perda na família recentemente por conta da pandemia: “Minha avó morreu há dois meses, vítima de Covid. Ela já era bem idosa, mas foi um momento muito complicado pra família, já que ninguém pôde visitá-la… o enterro foi rápido e minha mãe foi. Aliás não vejo minha mãe desde janeiro.”
Antes de se declarar escritor, Nazarian se formou e trabalhou com Publicidade, mas escrever livros estava em seu sangue. Ele é filho do artista plástico Guilherme de Faria e da escritora Elisa Nazarian, mas isso não facilitou o seu caminho. No papo, Santiago revelou que o Brasil ainda não valoriza os mais variados estilos de escritores: “Essa carga pop ainda não é bem recebida no Brasil. Costumo dizer que aqui ou você é um escritor sério, ou você é visto como um escritor ruim. Quando você tem um ar mais moderno, as pessoas acham que você é descartável, comercial”, desabafa. A seguir, confira o bate-papo completo!
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