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De febre entre adolescentes a empresa em crise: o Snapchat já teve dias melhores || Créditos: Getty Images
De febre entre adolescentes a empresa em crise: o Snapchat já teve dias melhores || Créditos: Getty Images

Uma previsão para a performance do Snapchat em 2019 feita por analistas de Wall Street meses atrás já está se confirmando, e olha que ainda estamos pouco além da metade de janeiro… Naquela época, uma turma de experts deu por certo que o aplicativo de fotos e vídeos que já foi o favorito dos adolescentes viveria seu momento mais crítico neste ano, começando por uma debandada em massa de seus executivos em uma movimentação do tipo “salve-se quem puder”. E o primeiro dos engravatados a saltar fora foi Tim Stone, diretor financeiro desde os primórdios do app, que anunciou sua saída na última terça-feira sem explicar direito o motivo.

Parça de longa data de Evan Spiegel, confundador do Snap, Stone deixou o cargo com US$ 16 milhões (R$ 59,9 milhões) em valores rescisórios pagos em ações, uma montanha de dinheiro pra qualquer um, porém bem menos do que ele teria embolsado caso tivesse saído há um ano. A expectativa a partir de agora é que outros colegas do executivo façam o mesmo para evitar prejuízos maiores. E logo.

Criado em 2011, o Snapchat logo virou febre. A coisa começou a desandar com o IPO que Spiegel e seus sócios fizeram em 2017, no qual venderam promessas que acabaram não cumprindo, mas o maior golpe sofrido por eles até hoje sem dúvida foi o lançamento do Stories, do Instagram, que os pegou de surpresa como poucas vezes antes se viu no mundo corporativo. Em tempo: em menos de dois anos, o valor de mercado do Snapchat caiu de US$ 30 bilhões (R$ 112,3 bilhões) para os atuais US$ 7,4 bilhões (R$ 27,7 bilhões). Um senhor tombo! (Por Anderson Antunes)

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