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O rio por onde é gostoso passear||Créditos: iStockphotos.com
Chicago Illinois USA
Praia do lago Michigan||Créditos: iStockphoto.com

Pouco explorada, Chicago é a cidade do momento. E a melhor hora para visitá-la é agora. Aproveite

Por Isabel de Barros para a Revista J.P

Pense em Nova York com suas filas, brasileiros aos montes pelas ruas, americanos do tipo blasé e lugares lotados. Então, esqueça tudo. É que na terceira maior cidade dos Estados Unidos nada disso ainda está dominado. Andar por suas ruas é sentir-se especial – escolha a primavera ou o verão para a visita, já que, no inverno, a cidade dos ventos é gélida (mas se esse for o caso, use e abuse das ruas subterrâneas). A começar pela população, simpática e atenciosa, pronta para dedicar tempo ao que o visitante precisar – inclusive acompanhá-lo até seu destino final.

Com skyline impressionante, Chicago é a cidade da arquitetura. Foi depois do Grande Incêndio, que tomou a cidade no verão de 1871, que arquitetos do mundo todo se interessaram por reviver (e melhorar) as construções locais. Hoje, mais de 100 anos depois, basta olhar para cima para ver torres imponentes, símbolos da cidade. A pedida para entender essa história é fazer um tour de barco, com guia tipo sabe tudo – a empresa oficial que faz esse passeio é a Chicago’s First Lady (#procuresaber). Se puder pegar um barco no fim de tarde, o show à parte fica por conta do pôr do sol no rio Chicago (que atravessa parte da cidade). O arquiteto Frank Lloyd Wright também é a cara de lá. Vale um dia conhecer sua casa e estúdio em Oak Park, onde é  gostoso de caminhar. Atenção: marque seu táxi de volta com antecedência.

O rio por onde é gostoso passear||Créditos: iStockphotos.com
O rio por onde é gostoso passear||Créditos: iStockphotos.com

A atualmente mais conhecida atração de Chicago é o Millennium Park, aberto em 2004, onde fica o Cloud Gate, ou The Bean, o feijão prateado do anglo-indiano Anish Kapoor. Por lá também, o espaço a céu aberto Jay Pritzker Pavilion, projetado por Frank Gehry, com um emaranhado de aço com instalação de som da última geração, abriga shows e concertos. É ali, quando a cidade toda se reúne para ouvir música clássica, que você se sente um turista de sorte. Para completar, o paisagismo do Millennium é do holandês Piet Oudolf, que também assina o verde do High Line, em Nova York. O Art Institute of Chicago, colado ao parque, é um dos principais museus da cidade e tem uma coleção impressionista permanente tão ampla que é considerada a maior depois da do Louvre, em Paris. Dá para gastar horas e horas, com direito a almoço, já que as duas opções de restaurante são boas pedidas.

O Lincoln Park é um ponto bacana a explorar. Outros que valem uma passada são o Adler Planetarium, o Shedd Aquarium e o Field Museum. Mas o mais importante é realmente sentir o clima da cidade. Alugar uma bicicleta é preciso (tem em todo canto) e rodar à beira do lago Michigan até cansar, para então parar e tomar sol na praia do lago, com direito a areia e até vôlei.

E, acredite, tudo isso é só o começo. Programas não faltam: sentar em rooftops badalados (o The Terrace at Trump é um deles) e pedir as cervejas feitas artesanalmente nos arredores da cidade – a Sofie vai bem com o paladar feminino e a Gringolandia Super Pils é para todos os gostos. Tomar um brunch no fim de semana (isso é regra americana) no The Bristol, endereço supercool e simples do bairro mais novo. Almoçar no Mindy’s Hot Chocolate, descolado, equivalente ao nosso Ritz, como dizem por aí, e jantar no japonês Takashi, de poucas mesas, algumas ao ar livre, comida excepcional e carta de vinhos preciosa – ambos os restaurantes ficam na mesma avenida, a N Damen, cheia de lojas bacanas para comprinhas durante o dia. Ah, e a noite só termina oficialmente com uma sessão de jazz. Duas boas opções são o Green Mill, que era frequentado por Al Capone e tem clima antiguinho, e  The Back Room, intimista na medida. E por fim,  não deixe de acompanhar a programação do Millennium Park: fazer uma aula de ioga ou pilates no gramado é se sentir na Europa em plena América.

* A jornalista visitou Chicago a convite da Choose Chicago

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