Os ricos também choram e até comemoram o Valentine’s Day antecipadamente. Foi o caso de Melinda e Bill Gates, que na última segunda-feira – antevéspera do Dia dos Namorados no hemisfério norte – escolheram a churrascaria American Cut Steakhouse Midtown, de Nova York, para um jantarzinho a dois só para não deixar a data passar em branco. Eles se sentaram em uma mesa estrategicamente colocada em um canto pouco frequentado do hotspot culinário, considerado um dos cinco melhores restaurantes dos Estados Unidos e tocado pelo chef Marc Forgione, um dos astros do reality “Iron Chef America”.
Detalhe: Melinda e Bill aguardaram uns bons dez minutos na SUV preta na qual chegaram enquanto seus seguranças revistavam o local inteiro em busca de possíveis ameaças à integridade física deles, algo rotineiro nas andanças dos chefes de Estado que frequentam a Big Apple porém pouco comum em se tratando de bilionários, mesmo quando o membro do clube dos dez dígitos em questão é o segundo homem mais rico do mundo (Gates só fica atrás de Jeff Bezos, da Amazon, nesse quesito).
Já na terça-feira, quando boa parte dos Estados Unidos se preparava para celebrar o amor (em termos financeiros, o Valentine’s Day é o terceiro maior feriado do país e movimenta quase US$ 20 bilhões/R$ 64,3 bilhões por ano), o casal, que vive sob o mesmo teto desde 1994, foi fazer o que mais gosta e seguiu para um evento sobre filantropia do Hunter College de NY apresentado pelo ator Lin-Manuel Miranda com direito a bate papo via live chat entre Gates e Mark Zuckerberg.
Conversa vai, conversa vem, o cofundador do Facebook perguntou ao amigo qual conselho ele daria para a versão mais jovem de si mesmo se pudesse voltar no tempo. “Eu era tão ingênuo sobre ter diferentes tipos de habilidades… Eu achava que se alguém tivesse um QI alto poderia ser bom em tudo”, Gates respondeu, meio sem responder ao questionamento de Zuck, o único entre os presentes que pareceu ter entendido o que ele quis dizer. Entendedores entenderão… (Por Anderson Antunes)