Revista PODER e Patricia Abbondanza dão dicas pras festas de fim de ano

No Natal e no Réveillon não podem faltar família e amigos, que são o motivo básico para celebrar. À mesa, não pode faltar peru – que, além da simbologia, é uma carne leve que combina com o clima quente do verão – e, como sou supersticiosa, romã e lentilha são fundamentais na ceia de Ano-Novo.

No Natal, as pessoas têm mais tempo de preparar, então a ceia costuma ser farta. No Réveillon, como muita gente passa fora de casa, normalmente a quantidade de pratos é menos variada.

Do ponto de vista da gastronomia, é complicado não perguntar para os convidados se eles têm alguma restrição alimentar. Outro mico é não honrar a nossa cultura e fazer uma ceia pesada. Aqui no Brasil a gente acaba se inspirando nas festas do Hemisfério Norte e prepara ceias pesadas.

As pessoas se programam mais para o Natal, escolhem com qual lado da família vão passar, então o planejamento da festa acontece com cerca de dois meses de antecedência. O convite formal deve ser enviado no mínimo um mês antes. Também é muito melhor se adiantar para comprar os presentes, porque shopping no fim do ano é uma loucura – lojas de rua idem. Além de ter muita gente, têm menos opção. O mesmo vale para comprar os ingredientes da ceia.

A ceia perfeita é aquela que tem pratos de memória familiar – tipo receita da avó – e também pratos tropicais, que explorem ingredientes bem brasileiros. Na minha, por exemplo, não pode faltar rabanada.

Quanto mais adiantada a preparação das receitas, melhor. O Natal da minha família geralmente é na minha casa. Então, sempre tenho uma funcionária ou assistente.

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