Um dos raros retratos da Imperatriz Leopoldina poderá ser visto a partir de setembro na mostra comemorativa dos 200 anos da chegada da Missão Artística Francesa ao Brasil, na Pinakotheke Cultural Rio de Janeiro. Além do óleo sobre tela “Dª Leopoldina de Habsburgo, Arquiduquesa da Áustria e Imperatriz do Brasil”, de Nicolas-Antoine Taunay (1755-1830), a exposição conta com pinturas, desenhos, gravuras e documentos de época. A obra era mantida, até então, na casa de um colecionador privado.
A Imperatriz Leopoldina casou aos 20 anos com D. Pedro I, por procuração, tendo sido pouco retratada, já que morreu aos 29 anos, em 1826.
Segundo Maria Eduarda Marques, curadora da mostra, a vinda da Missão Francesa, que integrava a corte de D. João, promoveu uma mudança estética em nossa história da arte. “Não é exagero pensar que a vinda dos artistas franceses pode ser definida como um ‘lugar de memória’ relativo ao inventário de nossa história cultural”, diz a curadora. Para ela, a data deve ser lembrada, pois “traz uma forte dimensão simbólica, já que os artistas aqui aportados tiveram o papel de revelar o Brasil para o mundo europeu, após a quebra do estatuto colonial”.
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