Renata Sorrah está de volta às novelas em “A Regra do Jogo”, substituta de “Babilônia” na faixa das nove, na Globo. Na pele de quem a atriz está? “De Nora, uma mulher interessante, batalhadora. O projeto de vida dela é salvar a filha [bipolar, interpretada por Barbara Paz]. Nora é rica e na juventude vivia no jet set europeu, passeando com dois amigos, que eram primos. Eles eram felizes os três. Quando chegou a hora de escolher um deles para casar, ela ficou com o Gibson [José de Abreu, um talento para os negócios], ao invés de Feliciano [Marcos Caruso], um bon vivant [que termina virando um playboy falido]”.
* Apostou certo? “Ela foi feliz com o Gibson, eles tiveram duas filhas… Mas uma delas foi sequestrada, nunca recuperada, e nunca apareceu o corpo. E ele vira outra pessoa. Acho que quando mais moço ele era até de esquerda. Hoje é reacionário, homofobico, racista. Mudou completamente. Na minha opinião, ela só não se separa por causa da filha. É a Nora que sustenta essa família em pé, abre as janelas, deixa o sol entrar e arrasta os outros”.* Animada com o novo trabalho? “É a primeira novela que faço do João [Emanuel Carneiro]. E estou me sentindo como na época em que fiz ‘Vale Tudo’. São assuntos tão contemporâneos, está tudo tão certo… Com química. Temas como Rio de Janeiro, violência, facções criminosas, pessoas fingindo ser o que não são…” (por Michelle Licory)
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