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Aretha Franklin || Créditos: Getty Images
Aretha Franklin || Créditos: Getty Images

Depois de oito anos lutando contra um câncer e de uma piora que a deixou gravemente doente nas últimas semanas, Aretha Franklin morreu nesta quinta-feira, aos 76 anos, no mesmo dia em que a morte de Elvis Presley completa 41 anos e Madonna chega aos 60. E assim como o rei do rock e a rainha do pop, Aretha também tinha um apelido com ares de realeza: o de rainha do soul, um gênero que ajudou a tirar dos guetos afrodescendentes dos Estados Unidos principalmente a partir do fim da década de 1960 para transformar em um dos favoritos dos americanos até hoje.

Idolatrada por grandes artistas da atualidade como Beyoncé Knowles, ela será para sempre lembrada por hits como “I Say a Little Prayer”, de Burt Bacharach, e “Respect”. Este último se tornou um dos hinos do movimento feminista. “Foi um marco de influência global na carreira dela, que gerou ecos no movimento pelos direitos civis dos EUA e aumentou a discussão sobre as igualdades entre os gêneros”, o lendário produtor Jerry Wexler, responsável pela escolha de Aretha para interpretar a faixa, disse em entrevista à “Rolling Stone” americana em 2009.

Em homenagem à estrela da música que agora brilha no céu, Glamurama lembra os 5 melhores momentos da carreira de Aretha Louise Franklin. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)

A cantora com um de seus primeiros Grammys em mãos || Créditos: Reprodução

29 de fevereiro de 1968

Com apenas 26 anos, Aretha ganhou em uma só noite seus primeiros dois Grammys: de Melhor Gravação de R&B e Melhor Performance de Artista Feminina de R&B, ambos por “Respect”, que foi lançado no ano anterior e se manteve por meses entre as músicas mais tocadas nos EUA. Foram os primeiros de muitos, e ao longo da carreira ela
levou pra casa outros 16 Grammys.

Aretha no show do Royal Albert Hall || Créditos: Reprodução

17 de novembro de 1980

Foi o dia em que a rainha do soul conheceu uma rainha de verdade: Aretha se apresentou para Elizabeth II e família no Royal Albert Hall de Londres. A performance poderosa dela na ocasião foi bastante elogiada por todos, e a própria monarca teria ficado impressionada com o que viu.

A diva entre Smokey Robinson e Elton John || Créditos: Reprodução

3 de janeiro de 1987

Pela primeira vez na história, uma mulher era induzida ao Rock and Roll Hall of Fame, e a pioneira foi Aretha. Na cerimônia e que recebeu a honraria, realizada no hotel Waldorf Astoria de Nova York, ela aproveitou para dar uma palhinha ao lados dos colegas Smokey Robinson e Elton John.

Até Pavarotti ela substituiu || Créditos: Reprodução

25 de fevereiro de 1998

A voz de Aretha era tão poderosa que em 1998 ela foi chamada às pressas para substituir Luciano Pavarotti na abertura do Grammy daquele ano. O tenor italiano estava doente, e coube a diva interpretar “Nessun Dorma” na ocasião, que entrou para a história da premiação como um de seus melhores momentos.

Na primeira posse de Obama, cantando “America” || Créditos: Reprodução

20 de janeiro de 2009

Pela importância que sempre teve para o movimento negro dos EUA, Aretha fez história mais uma vez quando cantou “America” na primeira cerimônia de posse de Barack Obama. Ela já tinha se apresentado na posse de Bill Clinton, em 1993, junto com Michael Jackson e Diana Ross, mas cantar para o primeiro presidente afrodescendente
eleito do país teve um significado mais que especial.

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