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De mudança para um novo endereço, mas sem sair da Vila Madalena, Raquel Arnaud reabre a galeria que leva o nome dela, nesta terça-feira, com individual de Waltercio Caldas, inédita por aqui. A parceria da dupla vem de mais de 30 anos, segundo o artista, entusiasmado de ser o primeiro na nova casa: “Esta nova galeria só vai trazer dinamismo e muita energia boa”, diz ele, que gosta de integrar as obras à arquitetura do lugar em que expõe.

* Waltercio contou pra gente que a exposição “A Série Negra" já foi apresentada em Los Angeles, e que ela mostra o interesse que o artista sempre teve pela transição do espelho, daquilo que reflete. “Uma vez vi um espelho maia, era negro e polido, e me lembrou o reflexo da água”, conta ele sobre a inspiração para as obras que não retratam, mas sugerem de forma livre os temas natureza, som, mar, espelho e máquina. “Me arrisco a dizer que o espelho foi a primeira máquina criada pelo homem”.

* Sem organizar individuais no Brasil desde 2005, Waltercio diz que recebe muitos convites atraentes e boas condições de exposições de galerias e museus fora do país. “A programação dos museus na Europa e nos Estados Unidos é mais metódica, é mais fácil se organizar”, diz ele, sem deixar de lado a adoração pelo nosso país. Glamurama ainda quis saber um lugar no mundo que Waltercio recomenda, e a resposta foi rápida: “Nova York é sempre cheia de surpresas, mas Berlim tem me impressionado muito, recentemente conheci o Neue Museum, tem muita coisa de arqueologia, do Egito, é demais”. Dica de quem sabe.

Obra "A Máquina" de Waltercio Caldas: na reabertura de Raquel Arnaud

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