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Marco Luque em ensaio para a Revista Poder || Créditos: Revista Poder/Maurício Nahas

Rir ainda é o melhor remédio (e também um ótimo negócio) para Marco Luque, o comediante brasileiro que, além de atuar em quadros regulares de TV, como no programa “Altas Horas” e a “Escolinha do Professor Raimundo”, está em cartaz pela primeira vez em um musical – “Os Produtores”, que estreou em abril sua segunda temporada no Procópio Ferreira, em São Paulo. Na superprodução de Miguel Falabella, ele interpreta Leopold Bloom, um contador frustrado que quer ser um produtor de sucesso. Recém-separado de Flavia Vitorino, com quem estava casado desde 2010, e pai de duas meninas,  Isadora, de 7 anos, e Mel, de 5, Luque diz que toparia numa boa estrear em mais um musical e não descarta a possibilidade de transformar um de seus stand ups em um espetáculo desse tipo. Também não esconde a falta que sente do “CQC” e relembra os tempos em que era jogador profissional de futebol. Em junho, ele chega aos cinemas com “Talvez uma história de amor”, comédia romântica de Rodrigo Bernard, mas antes Glamurama entrega o papo muito bem-humorado que teve com Marco Luque, a persona por trás do “Motoboy”, do “cachorro louco”, do Mustafari e tantos outros personagens emblemáticos.

Glamurama: Como tem sido a repercussão de seu personagem em “Os Produtores”?
Marco Luque:
“Tem sido uma delícia. Estou adorando participar desse projeto… É uma felicidade imensa compartilhar experiências e aprendizados ao lado do Miguel [Falabella] e Dani [Winits].”

Glamurama: Pensa em atuar em outros musicais? Já pintou algum mais convites?
Marco Luque:
“O mosquito do musical me picou e o amor só cresce a cada dia. Ainda não recebi convite, mas quero muito fazer, é um universo mágico e incrível.”

Glamurama: Como é sua relação com Miguel Falabella? Ele te ajudou no preparo?
Marco Luque: “É uma relação de muita amizade, companheirismo e aprendizado contínuo. Ele me ajuda, troca comigo e viramos parceiros de cena e amigos na vida real. É especial poder ter esse contato com ele. Só agradeço pela oportunidade.”

Glamurama: O que a sua chegada ao elenco trouxe à montagem? Ela ficou mais engraçada?
Marco Luque: “Olha, eu procurei trazer um pouco de mim, sim, mas sem perder a essência do personagem. Há poucos improvisos durante o espetáculo, em alguns momentos os telespectadores conseguem sentir o Marco Luque ali presente, pelas falas ou jeitos de me expressar.”

Glamurama: Já pensou em transformar um stand up em musical?
Marco Luque: “Não descarto a possibilidade. Adoro desafios e aprendizados. Estou pronto para tudo, amo o que faço.”

Glamurama: Como ser engraçado em dias difíceis?
Marco Luque: “Levando sempre da melhor forma, com sorriso no rosto e com possibilidades de reflexão nas piadas e nas nossas falas. Acho importante esse papel que o humor carrega… Ele promove debates, discussões e hoje em dia isso é super importante e necessário.”

Glamurama: Ficar em cartaz em musical exige fôlego e força. Você precisou fazer algum preparo?
Marco Luque:
“Sim, exige corpo e saúde de atleta (risos). Intensifiquei os exercícios físicos e estou dormindo mais e comendo melhor. São muitas sessões semanais, não há corpo que aguente.”

Glamurama: CQC era tão legal, vocês não pensam em voltar? Formaram laços fortes de amizade?
Marco Luque: “Sim, foi uma etapa muito especial na minha vida. Aprendi muito e fiz amigos queridos que levo para a vida toda. Não pretendemos voltar com o programa, acredito que foi o fim de um ciclo muito importante, mas que se encerrou.”

Glamurama: Não sente falta de um programa politizado e bem humorado na TV brasileira?
Marco Luque:
“Sinto um pouco de falta sim, mas acho que o humor brasileiro vem em um processo crescente muito bacana e muito importante. Estamos cada vez mais atentos, propondo reflexões sobre nossa sociedade e sobre o momento político e social do Brasil.”

Glamurama: Em meio às turbulências que o país tem passado nos últimos anos qual a função dos stand ups e programas de humor?
Marco Luque:
“Então, como eu disse acima, acho que temos hoje uma função social e política cada vez mais forte e presente. Faz parte da natureza do humor, da sátira e ajuda a trazer reflexões e ressaltar o papel da cidadania.”

Glamurama: Algum projeto novo em vista?
Marco Luque:
“Estarei nos cinemas agora em junho com o filme ‘Talvez uma história de amor’, de Rodrigo Bernardo. Serei um publicitário, melhor amigo de Matheus Solano. É uma comédia romântica muito legal, com suspense. Além disso, estarei na nova temporada da Escolinha do Professor Raimundo.”

Glamurama: Como é o Marco Luque na intimidade: engraçado ou mais sério?
Marco Luque: “Sou super alto astral. Lógico que há momentos que fico mais na minha, depende da situação, do dia, mas no geral sou muito para frente e sempre procuro sorrir, levar a vida da melhor forma.”

Glamurama: Você era jogador de futebol! Como foi essa fase, chegou a ser profissional?
Marco Luque:
“Foi uma fase bacana da minha vida, joguei profissionalmente em alguns times, mas não enxerguei meu futuro ali. Quando joguei no exterior (Espanha), senti muita falta da minha família e do meu país, então desistir da bola foi natural e estar atuando com o humor hoje não poderia me deixar mais feliz e realizado.”

Glamurama: Gostaria de ter se tornado um grande craque?
Marco Luque: “Eu jogava porque gostava, não tinha nenhuma pretensão maior.”

Glamurama: E na Copa do Mundo da Rússia, quem você acha que tem chances para levar a taça?
Marco Luque:
“O Brasil, com certeza. Vamos com tudo!”

Glamurama: Comparações com o Felipe Andreoli ainda acontecem? Isso te incomoda?
Marco Luque:
“Não acontecem mais, porém quando ocorria não me irritava não, sou super amigo dele… Qualquer comparação é tranquila, levo numa boa.”

Glamurama: Como é ser pai de duas meninas? Você consegue imaginá-las adolescentes? Acha que você vai ser um pai liberal?
Marco Luque:
“É o maior presente que eu poderia ter recebido de Deus. Sou muito grato pela honra de tê-las e acompanhar o crescimento no dia a dia. Ainda não me imagino quando elas forem adolescentes, mas acho que serei o mesmo pai de hoje, cheio de amor, carinho, educação e proximidade com elas. Somos amigos acima de tudo.” (por Julia Moura)

Marco Luque como Mustafary, um de seus personagens mais populares || Créditos: Reprodução

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