Mark Zuckerberg terminou 2018 com US$ 17,2 bilhões (R$ 64,1 bilhões) a menos na conta em razão da “enxugada” no valor de mercado do Facebook, do qual é o maior acionista, entre janeiro e dezembro do ano passado na bolsa eletrônica NASDAQ, de Nova York. Talvez tenha sido em decorrência disso que o bilionário de 34 anos tenha optado por quebrar um promessa que fez lá no fim de 2015, quando ele e a mulher, Priscilla Chan, deram à luz Maxima Chan: vender pelo menos US$ 1 bilhão (R$ 3,72 bilhões) a cada doze meses em ações do site de relacionamentos a fim de doar a quantia para instituições de caridade, já que ninguém curte assumir prejuízos na baixa.
Sem ter se desfeito de um papelzinho sequer do Face no último trimestre de 2018, Zuck ficou bem distante de honrar a própria palavra, com menos de US$ 500 milhões (R$ 1,86 bilhão) destinados ao longo do ano para a Chan Zuckerberg Initiative, uma misteriosa sociedade limitada fundada por ele e Chan assim que se tornaram pais de Max para cuidar de seus interesses filantrópicos. Ainda assim, a entidade já recebeu mais de US$ 5,6 bilhões (R$ 20,9 bilhões) do casal desde então.
O Facebook não vive sua melhor fase, já que ainda sofre com os estragos causados pelo escândalo Cambridge Analytica e por causa de outros pepinos, como a diminuição do ritmo de seu faturamento e a queda do número de usuários ativos em mercados importantes como os Estados Unidos. Depois de flertar com uma capitalização de US$ 1 trilhão (R$ 3,72 trilhões) há pouco mais de um ano, a empresa despencou no pregão nova-iorquino e hoje em dia vale “só” US$ 413,8 bilhões (R$ 1,54 trilhão). (Por Anderson Antunes)
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