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Quem não gosta de se sentir high? Para cima? Animado? Entusiasmado. Pois bem: o Carnaval é isso mesmo. Justamente um tempo de altas ansiedades. Muito agito, muita animação, tempo de correr de um lado para o outro, de estar em vários ao mesmo tempo. De exorcizar as tristezas, de dar um recreio para os pensamentos, para o racional. Tempo para se soltar, deixar rolar, não se prender, literalmente se soltar. E tem gente que não gosta disso? Claro que sim: gente que alega não querer confusão, bagunça, agito. Eu, na verdade, gosto disso tudo. E de muito mais… Gosto, acima de qualquer coisa, dessa sensação de soltura, de poder fazer,  de ir e de voltar, de falar e principalmente de sentir o que se quer – de verdade. No Carnaval não precisa de amarras. A gente não precisa se policiar, se cuidar. Todos podem se soltar. Liberar. Transgredir. São alguns dias de alforria, de poder, de ser, de estar. Tem muito barulho? Tem. Tem muita confusão? Claro que tem. Mas tem alegria, diversão. Tem muita música, dança, trocas de olhares, de sensações.  Quem souber aproveitar está feito: ganhará um alívio, um ungüento para as dores da alma. Não é à toa que inventaram esse tal de Carnaval. 

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